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Europa/EUA

Barack Obama faz visita relâmpago a Bruxelas

Depois de participar durante dois dias da cúpula sobre Segurança Nuclear em Haia, o presidente americano desembarcou na noite de ontem (25) em Bruxelas. O programa dessa visita relâmpago, que não vai durar nem 24 horas, é intenso. Pela primeira vez desde que foi eleito, Barack Obama visita hoje (26) as instituições europeias em Bruxelas.

O presidente americano Barack Obama desembarcou em Bruxelas na terça-feira (25).
O presidente americano Barack Obama desembarcou em Bruxelas na terça-feira (25). REUTERS/Laurent Dubrule
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O presidente dos Estados Unidos começa a quarta-feira depositando uma coroa de flores no cemitério americano de Bruxelas, em homenagem aos soldados que morreram durante a Segunda Guerra Mundial.

Em seguida, ele tem uma maratona de reuniões com os dirigentes do executivo europeu, Herman Van Rompuy e João Manuel Durão Barroso. Barack Obama também encontra o secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen. Durante a tarde, ele faz um discurso no Palácio de Belas Artes, o único desse giro europeu.

Reaquecimento da aliança transatlântica

A visita de Obama é um primeiro passo para o reaquecimento da Aliança Atlântica, diante da invasão russa à Ucrânia. A atenção de Obama não estava voltada para esta região do mundo, mas europeus e americanos tentam se unir para barrar o avanço da Rússia. Recentemente, Obama declarou que “a OTAN é a aliança mais forte da história da humanidade, e a Europa a pedra angular das relações entre os Estados Unidos e o mundo".

A Casa Branca privilegia uma solução diplomática na crise com a Rússia, mas não exclui novas sanções econômicas a Moscou.

Crise ucraniana

A crise ucraniana transformou a mensagem que o presidente americano queria passar aos europeus durante essa visita a Bruxelas. Ao invés de promover um acordo de livre comércio entre a União Europeia e os Estados Unidos como previsto inicialmente, ele deve reafirmar que europeus e americanos estão juntos para enfrentar a crise ucraniana.

A visita de Obama à sede da Otan será mais do que simbólica. O líder americano quer tranqüilizar alguns parceiros estratégicos e geograficamente próximos da Rússia, como os Países Bálticos, que se sentem ameaçados pelo comportamento expansionista de Moscou.

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