Acesso ao principal conteúdo
Ucrânia/Crise

G7 debate medidas para evitar falência da Ucrânia

A situação permanece tensa no leste da Ucrânia. Em Donetsk, os separatistas pró-russos ocupam desde domingo a sede do governo regional. Em Luansk, eles ocuparam o escritório de segurança do estado e um grupo se apoderou de armamentos. Os ministros das Finanças do G7 discutem nesta quinta-feira (10), em Washington, as consequências econômicas do conflito na Ucrânia. O país está à beira da falência.

Separatistas pró-russos erguem barricada nesta quinta-feira (10) depois de invadir depósito dos serviços de segurança da cidade de Luansk, no leste da Ucrânia.
Separatistas pró-russos erguem barricada nesta quinta-feira (10) depois de invadir depósito dos serviços de segurança da cidade de Luansk, no leste da Ucrânia. REUTERS/Shamil Zhumatov
Publicidade

Em tom de ameaça, o ministro do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, disse nesta quarta-feira que os separatistas devem aceitar a negociação e deixar os locais ocupados pacificamente, senão enfrentarão a intervenção das Forças Armadas ucranianas. Na fronteira da Ucrânia, 40 mil soldados russos também estão de prontidão.

Retaliações econômicas

Para evitar que a crise ucraniana se agrave ainda mais, russos, americanos, ucranianos e europeus se reúnem em uma semana, em local ainda indefinido.

Hoje, em Washington, os ministros das Finanças do G7 discutem as consequências econômicas do conflito, uma vez que a Ucrânia está à beira da falência. Fontes diplomáticas já adiantaram que o assunto virou prioridade diante dos riscos de um desmembramento do país e das novas ameaças dos ocidentais de aplicar mais sanções econômicas à Rússia, em represália a uma possível intervenção militar de Moscou no leste ucraniano.

Ontem, o presidente russo, Vladimir Putin, deixou claro que também poderá usar sua "arma econômica", o preço do gás, como meio de pressão. Putin parece não estar nenhum pouco preocupado com as previsões pessimistas para a economia russa, que enfrenta crescimento moroso e fuga de capitais. Após aumentar em 80% o preço do gás vendido à Ucrânia, Putin disse que aceita "negociações extras". Ele advertiu, porém, que a situação não deve "durar eternamente".

Na quarta-feira, o Banco Central americano (FED) alertou que a crise na Ucrânia poderá ter um impacto negativo no crescimento da economia mundial. A reunião do G7 acontece antes do encontro dos ministros de Economia e Finanças do G20, do qual a Rússia faz parte, assim como o Brasil.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.