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Ucrânia/Separatistas

Porochenko expõe plano de paz; Putin quer diálogo com rebeldes

O presidente ucraniano, Petro Porochenko, expôs neste domingo (22) à nação seu plano de paz para superar o conflito com os separatistas pró-russos no leste do país. O governo propõe um diálogo com os rebeldes que não tenham cometido assassinatos e torturas. Mas na prática, o cessar-fogo é ignorado pelo Exército e os separatistas, que travam combates intensos nas regiões de Donetsk e Slaviansk.

Famílias ucranianas que fogem dos combates em Donetsk são transferidas de helicóptero para campo de refugiados instalado em Rostov, na fronteira russo-ucraniana.
Famílias ucranianas que fogem dos combates em Donetsk são transferidas de helicóptero para campo de refugiados instalado em Rostov, na fronteira russo-ucraniana. REUTERS/Eduard Korniyenko
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Porochenko expôs seu plano de paz em um pronunciamento de 12 minutos na TV, transmitido pelos principais canais do país. "Nosso objetivo é a paz, mas aqueles que pretendem utilizar estas negociações com o único objetivo de ganhar tempo e reunir suas forças devem saber que temos um plano B detalhado. Eu não vou falar agora, porque eu acho que o nosso plano pacífico vencerá", declarou o presidente ucraniano.

Em Moscou, o presidente russo, Vladimir Putin, convidou o governo de Kiev e os rebeldes pró-russos a iniciar um "diálogo genuíno e substancial". Putin reafirmou que o Exército ucraniano deveria cessar suas operações militares nas regiões rebeladas. "Para que o plano de paz funcione, os ucranianos que falam russo devem se sentir uma parte inalienável da Ucrânia e ter seus direitos garantidos pela Constituição", disse Putin. "Isso vai garantir o sucesso do plano de paz", acrescentou. "A Rússia vai apoiar estes esforços. Mas o mais importante é o processo político", concluiu o presidente russo

Na sexta-feira, Porochenko anunciou um cessar-fogo unilateral de uma semana no leste do país, onde as tropas ucranianas lutam desde abril contra separatistas pró-russos. A Rússia tem enviado mensagens contraditórias às autoridades de Kiev. O Kremlin colocou suas tropas em estado de alerta no centro da Rússia, ao mesmo tempo em que declara que vai apoiar o plano de paz de Kiev.

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