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Grã-Bretanha/Ebola

Grã-Bretanha reforça vigilância em aeroportos para conter ebola

O combate contra o vírus ebola na Europa ganha um novo reforço nesta terça-feira (15). Assim como Estados Unidos e Canadá, a Grã-Bretanha adota, a partir de hoje, medidas de vigilância em aeroportos de Londres e nas estações de trem do Eurostar para controlar principalmente passageiros vindos dos países africanos mais atingidos pela epidemia.

Passageiros chegando a Londres pelo Eurostar na estação de St Pancras. 10/10/14
Passageiros chegando a Londres pelo Eurostar na estação de St Pancras. 10/10/14 REUTERS/Peter Nicholls
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Maria Luisa Cavalcanti, correspondente da RFI em Londres

No aeroporto de Heathrow, em Londres, os passageiros que desembarcarem vindos da Libéria, de Serra Leoa ou da Guiné serão encaminhados para uma rápida consulta com enfermeiros no próprio aeroporto de Heathrow. As autoridades de saúde querem identificar quais desses passageiros correm o risco de desenvolver a doença em solo britânico. Os casos considerados de alto risco serão monitorados.

Heathrow é o aeroporto mais movimentado da Europa, em número de passageiros. O governo britânico acredita que 85% dos viajantes vindos dos países africanos atingidos pelo ebola devem usar o local para entrar no Reino Unido. As autoridades estimam que até o Natal pelo menos dez casos de ebola devem chegar ao país.

Por isso, as mesmas medidas de prevenção devem ser adotadas no aeroporto de Gatwick, também em Londres, e no terminal de chegadas do Eurostar, o trem que liga a capital britânica a Paris e Bruxelas.

Hospitais britânicos equipados

Além disso, atendentes do sistema nacional de saúde estão sendo orientados a identificar pacientes que apresentem sintomas da contaminação por ebola e, se necessário, encaminhá-los a um dos quatro hospitais do país que montaram unidades de isolamento.

Apesar das medidas de prevenção, o governo insiste que o risco do Reino Unido sofrer um surto de ebola é muito baixo e que a melhor maneira de prevenir o alastramento do vírus pelo mundo é combater a doença na África.

Mais de 600 funcionários do sistema de saúde britânico se candidataram, como voluntários, para ir a Serra Leoa para cuidar dos pacientes contaminados.

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