Política hospitalar de Macron denunciada nas ruas de cidades em França
Milhares de manifestantes, sobretudo médicos, enfermeiros e pessoal dos hospitais públicos estiveram hoje nas ruas das cidades de França para denunciar a política hospitalar do presidente Macron, reclamando mais postos de traballho e aumentos dos ordenados. O Presidente Macron reagiu ao apelo dos manifestantes anunciando um plano consequente para os próximos dias.
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Os hospitais públicos foram hoje paralisados por greves e manifestações nas ruas das cidades francesas com médicos, enfermeiros e quadros de gestão hospitalar a reclamar mais melhores condições de trabalho nomeadamente aumento de salários e criação de empregos.
O apelo a uma "grande manifestação", lançado pelo colectivo Inter-Hospitais, foi largamente ouvido a começar pelo colectivo Inter-Urgências, na origem das manifestações de hoje nas cidades francesas.
Em Paris, houve 10.000 manifestantes segundo os oraganizadores, várias centenas em Lyon, 300 em Tulouse ou Bordéus, uma centena em Marselha e 150 em Besançon.
"Devemos assumir e ter uma política de investimentos mais forte do que aquela em vigor", reagiu imediatamente o Presidente Macron garantindo tendo "escutado a ira e a indignação" dos agentes hospitalares.
"Um plano "consequente e decisões fortes" serão anunciados na quarta-feira pelo Primeiro ministro, Édouard Philippe.
O primeiro ministro, dará os detalhes sobre os "montantes, a dimensão, modalidades e o calendário", precisou o presidente da República, na altura em que milhares de médicos, enfermeiros, serventes, professores e estudantes denunciavam nas ruas de França o mal estar nos hospitais públicos.
Política hospitalar de Macron denunciada nas ruas de cidades em França
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