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Alerta antiterrorista/França

França: multiplicam-se pelo país falsas ameaças de bomba

Em França, multiplicam-se os falsos alertas de bomba, numa altura em que o país está em alerta máximo antiterrorista, depois de um professor francês ter sido assassinado, na passada sexta-feira, 13 de Outubro, por um terrorista islâmico, alegadamente ligado ao Estado Islâmico.

O Palácio de Versalhes já foi evacuado cinco vezes desde sábado.
O Palácio de Versalhes já foi evacuado cinco vezes desde sábado. AP - Christophe Ena
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França enfrenta, pelo terceiro dia consecutivo, falsos alertas de bomba um pouco por todo o país. Vários aeroportos voltaram a receber falsos alertas, esta sexta-feira de manhã. É o caso, por exemplo, do aeroporto de Lille ou também do aeroporto de Beauvais, que serve a região de Paris.

As estruturas aeroportuárias acabaram mesmo por ter de ser evacuadas. Situação semelhante aconteceu no Palácio de Versalhes, em Paris, que teve de ser esvaziado pela quinta vez consecutiva desde sábado.

Na manhã desta sexta-feira, as autoridades anunciaram que um homem de 37 anos tinha sido detido, suspeito do envolvimento numa destas situações no palácio de Versalhes. O executivo já prometeu mão firme e disse que iria punir os responsáveis por estes falsos alertas. Esta quinta-feira, Gérald Darmanin, o ministro do Interior anunciou que nas últimas 48 horas já tinham sido detidas 18 pessoas.

Estes alertas sucessivos acontecem numa altura em que França está em alerta máximo antiterrorista, depois do atentado que tirou a vida a um professor em Arras, no norte de França, há exatamente uma semana.

Na altura, o ministro do interior disse que esta situação poderia estar relacionada com o conflito israelo-palestiniano. França teme a importação do conflito para o seu território, numa altura em que acontecem por todo o país muitas manifestações de apoio a Israel, mas também pró-palestina. 

De salientar que França tem as maiores comunidades judaica e muçulmana da Europa. As forças de segurança estão, por isso, a acompanhar os protestos com muita atenção para se certificarem que a tensão social não sobe no país, depois de meses de muita contestação, na sequência da reforma do sistema de pensões e também dos motins, que provocaram estragos em muitas cidades francesas.

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