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Líbia

França anuncia conferência internacional sobre futuro da Líbia

França e o Reino Unido convocaram uma conferência internacional sobre o futuro da Líbia, anunciou nesta quarta-feira o presidente francês, Nicolas Sarkozy. O encontro acontece no dia 1° de setembro, em Paris. Além dos países que participam da campanha militar contra Muamar Kadafi, também foram convidados o Brasil, a China, a Índia e a Rússia.

Mahmoud Jibril, número 2 da liderança rebelde na Líbia, cumprimenta Nicolas Sarkozy após coletiva, em Paris.
Mahmoud Jibril, número 2 da liderança rebelde na Líbia, cumprimenta Nicolas Sarkozy após coletiva, em Paris. Reuters
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O anúncio da conferência foi feito após reunião de Sarkozy com o número dois da liderança dos rebeldes líbios, Mahmoud Jibril, na capital francesa, no final da tarde desta quarta-feira. O presidente francês explicou que a decisão foi feita em conjunto com o premiê britânico, David Cameron, para “ajudar a Líbia livre de amanhã”. A conferência internacional sobre o futuro da Líbia vai contar com a presença do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, informou Sarkozy.

Jibril, primeiro-ministro do Conselho Nacional de Transição, explicou que a data escolhida – 1° de setembro – é “simbólica”, pois corresponde ao aniversário da tomada do poder por Kadafi, em 1969, há quase 42 anos.

Na coletiva de imprensa, Sarkozy acrescentou que a França está disposta a continuar com as operações militares na Líbia, até que Kadafi e seus seguidores “não representem mais uma ameaça para o povo líbio”. O presidente francês mencionou que a campanha militar segue a resolução 1973 da ONU, que prevê a proteção dos civis contra o ditador líbio.

Vivo ou morto

O paradeiro de Kadafi continua desconhecido. Em Trípoli, o Conselho Nacional de Transição (CNT) ofereceu nesta quarta-feira uma recompensa de US$ 1,6 milhão pela cabeça do coronel Muamar Kadafi vivo ou morto. Os rebeldes também garantem que Kadafi e suas forças já perderam o controle de 95% da Líbia.

Forças leais ao coronel líbio continuaram bombardeios na região central da capital. De acordo com relatos de rebeldes, várias ruas do centro de Trípoli estavam desertas, por causa da presença de "dezenas" de franco-atiradores leais a Kadafi espalhados por toda a cidade.
 

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