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França/desemprego

Número de desempregados na França é recorde

Com crescimento zero no trimestre, a França continua vendo o desemprego aumentar. No mês passado, 14.800 pessoas se inscreveram para receber o seguro-desemprego, o que representa uma alta de 0,4% em relação a março.

Francês com cartaz da agência de empregos nacional - o Pôle Emploi - protesta contra o desemprego no norte da França, em foto de 28 de janeiro de 2014.
Francês com cartaz da agência de empregos nacional - o Pôle Emploi - protesta contra o desemprego no norte da França, em foto de 28 de janeiro de 2014. REUTERS/Pascal Rossignol
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A taxa de desemprego na França será divulgada oficialmente na semana que vem, mas, não deve haver surpresas. O patamar deve continuar em torno de 10%.

Atualmente 3 milhões e 360 mil franceses não têm nenhum tipo de atividade profissional, o que representa um novo recorde. Somando com os desempregados das categorias B e C, que exercem trabalhos temporários e precários, o país contabiliza um total de 5 milhões de pessoas à procura de emprego.

Diante de mais uma notícia ruim para o governo socialista, o ministro do Trabalho, François Rebsamen, pediu uma mobilização geral e afirmou que a política do governo ainda vai dar resultados. Ele fixou como meta para os próximos três anos, reduzir o número de desempregados para a barra dos 3 milhões.

França em baixa em relação aos seus parceiros

A França está na contramão dos seus principais parceiros do bloco europeu. Na Grã-Bretanha, a taxa de desempregos continuou a recuar no primeiro trimestre do ano e agora atinge 6,8% da população, um índice comparável ao antes da crise de 2008. Na Alemanha, o desemprego registrado em maio foi de 6,7% o índice mais baixo desde a reunificação do país.

Até nos países do sul da Europa, a situação dá sinais de melhora embora ainda seja crítica. O desemprego também diminui na Itália no começo de março e está em 12,7% e até a Grécia registrou uma leve melhora, mas a taxa ainda é elevada- 26,7%.

A Espanha confirmou nesta quinta-feira (29)  um crescimento de 0,4% do PIB no primeiro trimestre do ano. O país, que sofreu dois períodos de recessão em cinco anos, dá sinais de melhora. O grande problema da Espanha continua sendo o desemprego, que atinge quase 26% da população.

 

 

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