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França/Terrorismo

Dilma e Obama condenam ato terrorista "inaceitável", após atentado em Paris

Os principais líderes mundias manifestam a solidariedade de seus governos ao atentado contra a redação do jornal satírico Charlie Hebdo, ocorrido nesta quarta-feira (7), em Paris. Dois homens armados, amparados por um terceiro comparsa, mataram 12 pessoas, incluindo quatro cartunistas famosos e dois policiais. A presidente Dilma Rousseff considerou o ataque sangrento uma agressão "inaceitável contra a liberdade de imprensa".

A presidente Dilma Rousseff.
A presidente Dilma Rousseff. Fabio Rodrigues Pozzebom /Agência Brasil
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O presidente Barack Obama condenou "com contundência" o atentado contra a redação de Charlie Hebdo. "A França é o mais antigo aliado dos Estados Unidos e está ao nosso lado no combate contra os terroristas que ameaçam nossa segurança comum e do mundo", declarou Obama. "Nossos pensamentos e orações vão para as vítimas desse atentado terrorista e ao povo francês nesse momento difícil", acrescentou o presidente americano. Obama ofereceu ajuda ao governo francês para identificar os assassinos e levá-los à justiça.

Ataque inaceitável, escreve Dilma

Em nota oficial, a presidente Dilma Rousseff demonstra "profundo pesar e indignação com o sangrento e intolerável atentado terrorista" contra a sede da revista Charlie Hebdo, em Paris.

"Esse ato de barbárie, além das lastimáveis perdas humanas, é um inaceitável ataque a um valor fundamental das sociedades democráticas – a liberdade de imprensa. Nesse momento de dor e sofrimento, desejo estender aos familiares das vítimas minhas condolências. Quero expressar [...] ao presidente Hollande e ao povo francês a solidariedade de meu governo e da nação brasileira", afirma a nota assinada pela presidente Dilma.

"Revoltante", diz Cameron

O primeiro-ministro britânico David Cameron chamou o ataque de "revoltante" e expressou solidariedade à França na luta contra o terrorismo. "As mortes que aconteceram em Paris são revoltantes. Estamos ao lado do povo francês no combate contra o terrorismo e pela defesa da liberdade de imprensa", escreveu o mandatário na sua conta do Twitter. O ex-primeiro-ministro francês François Fillon classificou o ataque de "horror".

Merkel se declara chocada

A chanceler alemã Angela Merkel também condenou o ataque dizendo-se "chocada" com o "atentado abominável". "Esse ato horrível não é apenas uma agressão à vida dos cidadãos franceses, mas também um ataque injustificável contra a liberdade de imprensa e de opinião, um fundamento da nossa cultura e da democracia", afirmou.

Em um comunicado, o governo da Espanha condenou "um ataque terrorista vil e covarde" e defendeu a liberdade de imprensa como "um direito fudamental". "Recebemos com horror as notícias do ato terrorista perpetrado hoje contra o Charlie Hebdo em Paris", diz o comunicado. "O governo, em nome do povo espanhol, expressa sua firme condenação."

'Horror e consternação'

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, publicou no Twitter: "Horror e consternação pelo massacre em Paris, solidariedade total com Hollande neste momento terrível. A violência perderá sempre contra a liberdade".

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, definiu o ataque como "um ato intolerante, uma barbárie". "Eu estou profundamente chocado pelo ataque brutal e desumano que matou pessoas na sede do Charlie Hebdo." O primeiro-ministro belga, Charles Michel, falou de "choque, consternação e medo". "Todos os meus pensamentos vão para as vítimas e seus familiares", disse.

 

 

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