Os jornais franceses estão dominados por assuntos de política interna, como democracia, terrorismo, impostos ou solidariedade, ainda assim há espaço para o imbróglio eleitoral no Gabão, a Grécia ou a luta de morte entre Trump e Hillary, na corrida à Casa Branca. LE MONDE, faz o seu principal título com Tsipras, afirmando que é tempo da Europa dar um sinal de saída de crise. O Primeiro-ministro grego, deseja que os países do sul façam ouvir a sua voz face à Alemanha, e exige depois dos esforços feitos pelo seu país, uma redução da dívida grega.Por seu lado, LE FIGARO, publica uma foto de primeira página de Donald Trump, que a dois meses do escrutínio presidencial nos Estados unidos, surge a liderar uma sondagem com 45 por cento dos votos, contra 43 para a sua rival Hillary Clinton, que ainda há semanas comandava nas intenções de voto.Esta reviravolta, sublinha LE FIGARO, inscreve-se num contexto de perda de confiança na candidata democrata Hillary. Taco-a-taco, os dois campeões vão para o ataque forte e feio, acrescenta LE FIGARO.Sobre a França, LE FIGARO, titula “made in france é convidado para as presidenciais francesas de 2017. Todos os candidatos saltam para cima do tema de relançamento da produção francesa considerada como uma solução à crise industrial e plebiscitada pelos franceses. As armas da democracia, é do jornal LA CROIX. No dia em que o presidente Hollande pronunciou um importante discurso sobre a democracia face ao terrorismo, 5 personalidades explicam como fazer frente a este desafio;Para a filósofa Émilie Tardivel, tem de haver um rearmamento moral, enquanto o filósofo, Florent Guénard, defende que democracia é o nome que se dá à luta política pela justiça social, os direitos, a liberdade, a igualdade ou a dignidade.Festa da humanidade, o grande mergulho de fraternidade, titula L'HUMANITÉ, para se referir à inauguração esta noite de encontros sobre solidariedade, cultura e debates, sublinhando ainda, numa sondagem exclusiva, que os franceses permanecem maioritariamente favoráveis ao direito de voto dos estrangeiros.Enfim, em relação à África, LE MONDE, destaca a crise que se internacionaliza no Gabão depois das últimas eleições presidenciais.O país conta há uma semana com 2 presidentes, Ali Bongo, proclamado vencedor das eleições com fortes suspeitas de fraudes, e Jean Ping, seu principal opositor, que declarou ser o vencedor das presidenciais ainda antes da publicação dos resultados oficiais.Chefes de estados africanos são esperados no Gabão para tentarem encontrar uma saída à crise, enquanto a oposição conta com Paris, nota LE MONDE.
