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Imprensa Semanal

Fisco em França, a morte de Kaddafi e corrupção em Moçambique

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Do futuro político de François Hollande e fiscalidade em França, passando por Nova Iorque, Moçambique, Guiné equatorial até os últimos dias de Kadaffi, são alguns dos temas desta Imprensa semanal. Como suicidar-se em 700 páginas é do COURRIER INTERNATIONAL, que retoma um artigo do jornal alemão, HANDELSBLATT, sobre um livro/entrevista de dois jornalistas com o Presidente, François Hollande.Na entrevista polémica, Hollande, multiplica comentários e críticas a seus adversários políticos, nomeadamente, a Sarkozy, mas também a juízes e altos magistrados, chamados de "instituição de cobardia", ou a futebolistas, que "são rapazotes maleducados".François Hollande, afirma ainda que há "demasiada imigração" em França e que o Islão, coloca um "problema", tendo em conta que quer "afirmar-se como religião na República". Com estas e outras afirmações, François Hollande afunda-se, escreve HANDELSBLATT, citado pelo COURRIER INTERNATIONAL, a notar  que o presidente francês é criticado por vários jornais europeus, como o espanhol, EL CONFIDENCIAL, escrevendo que Hollande alarga ainda as suas críticas , a  "judeus, muçulmanos, esquerda socialista e à própria ex-companheira, Valérie Tierweiler".Mudando de assunto, CHALLENGES, faz a sua capa explicando como é que o fisco encurrala os contribuintes em França.  Controlo de dados bancários, coimas excessivas, sanções penais... o arsenal anti-fraude foi vivamente reforçado após sucessivos escândalos, como o do antigo ministro das finanças, Cahuzac, que detinha contas bancárias milionárias, na Suíça e no paraíso fiscal das ilhas Caiman.Por seu lado, L'EXPRESS, destaca o charme e a influência de Nova Iorque, com os seus arranha-céus, como uma das suas melhores atracções turísticas, o One World Trade Center, que substituiu as Torres Gémeas.L'EXPRESS, passa a pente fino os grandes edifícios emblemáticos de Nova Iorque, sublinhando, que  pela primeira vez, desde há muito tempo, tem dois nova-iorquinos, como candidatos às eleições presidenciais de 8 de novembro, Donald Trump e Hillary Clinton.Em relação à África, a JEUNE AFRIQUE, faz a sua capa, com os últimos dias de Kaddafi, cinco anos depois, a história secreta da queda e da morte do ditador líbio. LA LETTRE DU CONTINENT, dá relevo à Guiné equatorial, que viu o seu presidente, Teodoro Obiang Nguema, proíbido de se deslocar a Paris, a 10 de outubro, para entregar o seu prémio à UNESCO, porque o seu boing tinha sido arrestado em Lyon, pelas autoridades judiciárias a pedido da empresa Orange, que tenta recuperar há vários anos cerca de 131 milhões de euros no quadro de um contencioso com Malabo. Enfim, o AFRICA CONFIDENTIAL, a sublinhar que Moçambique é o país que hoje vê a sua moeda depreciar-se mais depressa e  um daqueles cujo passivo financeiro é o mais problemático. Já submetido a medidas de austeridade drásticas, Moçambique está confrontado com novas revelações sobre a sua dívida.Ficou-se a saber que existem outros créditos secretos num montante de 900 milhões de dólares, relacionados com a segurança, em proveito, desta vez, de empresas pertencentes à elite da Frente de Libertação de Moçambique, Frelimo,  e relativos ao fornecimento de armas, sublinha AFRICA CONFIDENTIAL. 

Capas de magazines news franceses de 22 de outubro de 2016
Capas de magazines news franceses de 22 de outubro de 2016 RFI
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