A batalha em torno da fortuna de Johnny Hallyday
A batalha legal entre os filhos biológicos e a quarta esposa de Johnny Hallyday também se joga nos palcos mediáticos. Nos últimos dias, a imprensa francesa tem seguido, a par e passo, os novos episódios da saga do testamento do pai do rock francês.
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Johnny Hallyday deixou todos os seus bens - avaliados entre 20 a 30 milhões de euros - e os direitos de autor dos 110 milhões de discos, a Laetitia, a última mulher, e às duas filhas adoptadas deste casamento.
De fora ficaram os dois filhos mais velhos, Laura Smet e David Hallyday, que decidiram impugnar o testamento que consideram que "viola a lei francesa”, segundo a qual Laeticia não pode herdar sozinha toda a fortuna do marido, tendo de a partilhar com todos os filhos. Porém, o documento foi escrito ao abrigo da lei californiana, onde Hallyday morava com a esposa.
De acordo com os advogados de Laura, a cumprir-se o testamento ela não teria direito a nenhuma lembrança, nem “uma das suas guitarras ou motas, nem sequer a capa da canção Laura” que lhe tinha sido dedicada.
Entretanto, a revista Le Point e a rádio RTL noticiaram que o cantor teria efectuado doações aos filhos mais velhos, daí ter decidido excluí-los do testamento. Johnny teria dado cerca de 900.000 euros a Laura e transferir-lhe-ia 5.000 euros por mês desde 2004. A David, o pai teria oferecido, em 2002, metade de uma casa em Paris, hoje avaliada em cerca de 20 milhões de euros.
Carla Fernandes, advogada em Paris, comenta o braço de ferro jurídico em torno do testamento e da fortuna de Johnny Halliday.
Advogada parisiense Carla Fernandes e o litígio em torno do testamento de Johnny Halliday
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