Reacções à morte de Al-Baghdadi chefe jiadista pelos americanos
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As primeiras páginas dos jornais franceses estão dominadas por reacções à morte do chefe jiadista do autoproclamado estado islâmico, Al-Bagdhadi, durante uma operação americana no noroeste da Síria. LE MONDE, titula, Trump, anuncia a morte de Al-Bagdhadi, mas a organização estado islâmico ainda resiste. Para Donald Trump é um sucesso incontestável. O chefe do movimento estado islâmico morreu no dmingo durante um ataque das forças especiais americanas. O Presidente americano conta colher frutos desta vitória sabendo que está fragilizado por um processo de destituição. Segundo um relatório do Pentágono, o estado islâmico tenta recompor-se na Síria, com células clandestinas ainda activas, acrescenta, LE MONDE. Trump desfere um duro golpe ao estado islâmico, replica, LE FIGARO. O Presidente americano descreveu ontem a eliminação do chefe do estado islâmico como sendo justiça feita ao pior terrorista no mundo. 15 minutos após a sua morte tinhamos a certeza sobre a sua identidade, afirmou Trump, triunfante, anunciando a morte na noite de sábado para domingo de Al-Bagdhadi pelas forças especiais americanas no noroeste da Síria, nota, LE FIGARO. O xerife matou o califa, replica, LIBÉRATION. Donald Trump, confirmou ontem a morte do chefe terrorista. O homem mais procurado do mundo terá ele mesmo despoletado o seu colete de explosivos durante o ataque. No seu editorial, LIBÉRATION, escreve, que ter-se-ia preferido que o anuúncio da morte de Al-Baghdadi fosse mais sóbria. Trump, uma vez mais, adoptou uma pose estapafúrdia para tornar público a morte do chefe terrorista mais procurado do mundo. Por seu lado, L'HUMANITÉ, escreve que morto Al Baghadadi, abandonado os curdos, Trump, cobiça o petróleo. Mas, mudando de assunto, Igreja escuta povos de Amazónia, titula, LA CROIX. Após 3 semanas de trabalhos, o Sínodo para a Amazónia propos a ordenação de homens solteiros e uma reabertura do estudo sobre o diaconato de mulheres. O documento final rejeita uma evangelização de estilo colonial e quer abordar os povos de Amazónia em pé de igualdade. "Não tenham medo", lançou o Papa Francisco, nota, LA CROIX. LE MONDE, destaca, Argentina, o peronista Alberto Fernandez, aliado de Cristina Kirchner, eleito logo na primeira volta das presidenciais de ontem. E na Alemanha, nítido avanço da Alternativa para a Alemanha, na Turíngia, na sua versão mais radical. Um sismo e o termo não é muito forte para qualificar o resultado das eleições no estado federado de Turíngia, na antiga RDA. Se houve uma nítida vitória da Esquerda, Die Linke, com 31%, a formação da extrema direita, AfD, em segunda posição com 23,4%, à frente da CDU de Merkel constitui um verdadeiro choque, sublinha, LE MONDE. Sobre o continente africano, LA CROIX, destaca, manifestações anti-Abiy Ahmed, primeiro ministro, da Etiópia. No sábado, o primeiro ministro, denunciou uma tentativa de provocar uma crise étnica e religiosa. Desde 2016, o país é sacudido por tensões comunitárias e as manifestações já provocaram desde o começo 67 mortos, sublinha, LA CROIX.