Com novo técnico e nova seleção, a França quer apagar vexame na Copa do Mundo

O amistoso desta quarta-feira da nova seleção de futebol da França contra a Noruega é o principal destaque da imprensa. “Blanc, uma pomada para os Azuis”, diz o Libération, referindo-se ao novo técnico Laurent Blanc. Ele substitui o polêmico e criticado Raymond Domenech.

A Seleção Francesa durante treino no estádio Ullevaal em Oslo, na Noruega. Reuters

Para o Libé, trata-se de uma “operação de redenção”, a fim de salvar a honra da seleção francesa após a desastrosa campanha no Mundial, que aliás começou com uma classificação feito com um gol de mão de Thierry Henri em jogo contra a Irlanda. Depois, vieram os insultos de Anelka contra Domenech, a expulsão do jogador do time, a revolta dos colegas, que fizeram greve e finalmente, a eliminação nas oitavas da Copa.

O jogo desta noite também é notícia de primeira página do local Le Parisien. O jornal conta que o novo treinador convocou uma nova geração de jogadores para esta primeira partida depois do fiasco do mundial.

O Libération traz ainda um perfil do soldado norte-americano Bradley Manning, acusado de ter vazado documentos confidenciais sobre a guerra no Afeganistão para o site Wikileaks. Filho de militar, Manning teria sido expulso de casa quando o pai descobriu que ele era homossexual. Depois, foi obrigado a esconder essa questão quando foi para o exército. Esses detalhes de sua vida teriam contribuído para formar uma personalidade atormentada e em conflito.

O conservador Le Figaro destaca que a França é a líder mundial da produção de eletricidade, com a estatal EDF em primeiro lugar e, desde ontem, a GDF Suez em segunda posição, após a compra de 80% da britânica Power. O Figaro também informa que o Irã ameaça banir o euro e o dólar, como medidas de retaliação a países que observarem as sanções aprovadas ao regime dos aiatolás pela ONU.

O econômico Les Echos trata da holding formada por três bancos portugueses e os brasileiros Bradesco e Banco do Brasil. O objetivo é uma maior atuação nos países lusófonos, entre os grandes produtores de petróleo e na África do Sul.