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Cinema/Oscar

"O discurso do rei" leva quatro estatuetas inclusive melhor filme

A cerimônia do Oscar deste ano da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood não trouxe grandes surpresas. A produção britânica do diretor Tom Hooper foi o grande vencedor da noite. Brasil sai de mãos vazias.

O diretor Tom Hooper foi o grande vencedor do Oscar com o filme "O discurso do rei".
O diretor Tom Hooper foi o grande vencedor do Oscar com o filme "O discurso do rei". Reuters
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Cleide Klock, correspondente da RFI em Nova York.

O Oscar 2011 não teve um filme que ganhou de lavada dos outros, como já aconteceu em edições anteriores. Os prêmios da noite deste domingo foram bem diluídos e previsíveis. Entre uma história de época e fatos atuais, a academia escolheu a primeira opção.

“O discurso do rei” tinha 12 indicações, mas levou quatro prêmios: melhor filme, diretor para Tom Hooper, ator para Colin Firth e roteiro original. A produção é baseada na vida do rei George VI e a luta dele contra a gagueira.

Também com quatro estatuetas - porém todas técnicas - ficou o filme “A origem”.

"A rede social", que estava entre os favoritos por já ter mais de 20 prêmios internacionais, entre eles o Globo de Ouro, ficou com apenas três estatuetas. Por ser uma produção americana, que fala do sucesso de um produto americano como é o Facebook, muitos pensavam que ele seria o grande vencedor, e essa pode ter sido a grande zebra da noite por ter ficado apenas com os prêmios de melhor roteiro adaptado, trilha sonora e edição.

"Bravura indômita", dos irmãos Coen - que tinha dez indicações, não levou estatueta.

Dentro do previsto, foram ainda: melhor atriz para Natalie Portman, em "O cisne negro", e Animação para "Toy Story 3" - que ganhou também com a melhor canção original.

Atriz e ator coadjuvantes foram do filme “O vencedor” - Melissa Leo e Christian Bale.

A versão de Tim Burton para "Alice no país das maravilhas" levou dois prêmios: figurino e direção de arte.

Novamente, não foi desta vez que uma estatueta vai para o Brasil. Quem ganhou o melhor documentário (longa-metragem) - categoria em que estava concorrendo "Lixo extraordinário", coprodução Brasil e Reino Unido, foi "Trabalho interno". A produção do diretor Charles Ferguson conta de forma didática os motivos que levaram os Estados Unidos e o mundo à crise econômica de 2008, a maior desde a grande depressão da década de 30.

Este ano, a premiação foi mais rápida e enxuta que em edições anteriores e a academia também desmistificou o seu ritual próprio, abrindo seu show com transmissões ao vivo em paralelo, mensagens dos apresentadores no Twitter e imagens de bastidores.

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