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Japão/Nuclear

Japão, Coreia do Sul e China discutem a questão nuclear

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, o presidente da Coreia do Sul, Lee Myun Bak, e o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, chegaram neste sábado a Fukushima, no Japão, para um encontro em torno da crise nuclear. Eles encontraram sobreviventes do tsunami e visitaram um abrigo para milhares de pessoas forçadas a evacuar cidades localizadas em um raio de 20 quilômetros em torno da central.

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, recebe o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao e o presidente da Coreia do Sul, Lee Myun Bak.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, recebe o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao e o presidente da Coreia do Sul, Lee Myun Bak. REUTERS/Toshifumi Kitamura/Pool
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O presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, visitou Natori, uma pequena cidade de pescadores. Já o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, esteve em Onagawa, onde o dono de uma empresa de produtos de pesca salvou vinte de seus empregados antes de morrer afogado, levado por uma onda gigantesca. Juntamente com o primeiro ministro japonês, Naoto Kan, eles vão tentar encontrar saídas para a grave crise nuclear japonesa, evitando assim que água contaminada seja jogada no oceano.

Mas enquanto Lee Myung-Bak e Wen Jiabao pediam formalmente ao Japão que pare de jogar água contaminada no oceano, a Tepco (Tokyo Electric Power Co.), operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi, na costa nordeste do país, informava que um vazamento de água ocorrido na usina, no começo deste mês, fez com que materiais com 100 vezes o nível permitido de radioatividade fossem para o mar.

A Tepco disse que o vazamento ocorreu no dia 11 de maio em um poço de armazenamento do lado de fora do reator 3. Ele teria durado 41 horas, despejando 250 metros cúbicos de água contaminada no mar.

Desde o devastador terremoto seguido de um tsunami que desativou os sistemas de resfriamento da usina, no dia 11 de março, a Tepco vem jogando água doce e do mar nos reatores para impedir um desastre ainda maior, a fundição de um reator.

Sem soluções para armazenar a água contaminada, a empresa vem enviando parte dela para o oceano, alarmando assim os países vizinhos.

 

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