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Israel/Social

Onda de protestos toma novamente as ruas de Israel

Diversas manifestações relançaram neste sábado a onda de contestação popular que vem tomando conta de Israel desde julho. Mais de 20 mil pessoas saíram às ruas em Tel Aviv, Jerusalém e várias outras cidades do país, em protesto contra as más condições sociais.

Protestos israelenses começaram em meados de julho com acampamentos na principal avenida de Tel-Aviv.
Protestos israelenses começaram em meados de julho com acampamentos na principal avenida de Tel-Aviv. Reuters
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A onda de protestos foi retomada neste sábado com manifestações em várias cidades israelenses. "O povo exige justiça", gritavam os participantes durante as passeatas, que relançaram o movimento iniciado em meados de julho, quando as primeiras barracas foram instaladas no boulevard Rothschild, a principal avenida de à Tel-Aviv.

Os organizadores reconhecem que o número de participantes deste sábado foi bem inferior ao das passeatas da últimas semanas, mais alegam que a baixa se deve às tensões no sul do país, alvo de recentes ataques da parte da Gaza. "Os problemas de segurança sempre existiram em Israel, mas eles não vão nos impedir de lutar", disse o presidente da União dos Estudantes, Itzik Shmuli, um dos líderes do movimento. Ele espera organizar uma marcha com um milhão de pessoas no próximo fim de semana.

O evento desse sábado também contou com a particição de Noam Shalit, o pai do soldado franco-israelense Gilad Shalit, capturado em Gaza por um grupo de palestinos desde 2006. Aplaudido pelos manifestantes, ele pediu ao governo israelense que pague o preço necessário para que o jovem militar seja libertado. “Gilad Shalit - que completa 25 anos de idade neste domingo - também tem direito a uma moradia”, podia-se ler em alguns cartazes.
 

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