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Governo convence sua base política a aprovar medidas contra o déficit

As difíceis negociações do governo do presidente Nicolas Sarkozy com os deputados de seu próprio partido, o UMP, para a aprovação das medidas necessárias para o país combater o déficit público estão entre os destaques da imprensa francesa desta quarta-feira.

A  Assembleia Nacional aprovou um novo pacote de medidas de austeridade fiscal
A Assembleia Nacional aprovou um novo pacote de medidas de austeridade fiscal REUTERS/Philippe Wojazer
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O Le Figaro informa que o governo conseguiu fechar um acordo com sua base política sobre as propostas do plano de austeridade que causam tanta polêmica.: redução nos impostos sobre os lucros com a venda de imóveis e uma taxa extra para os hotéis de luxo. O jornal dá destaque também para o apelo do primeiro-ministro François Fillon para os deputados conservadores assumirem suas responsabilidades e cumprirem o acordo porque o que está em jogo é a credibilidade do governo para as eleições presidenciais do ano que vem.

Para o Les Echos, o primeiro-minsitro François Fillon conseguiu convencer os parlamentares de seu partido e impor suas medidas do plano anti-déficit. Ao mesmo tempo o diário econômico revela as reações negativas dos agentes imobiliários que prevêm uma queda temporária nos negócios e dos responsáveis pela hotelaria de luxo que se irritaram com a cobrança de uma taxa de 2% sobre as diárias nos hotéis com mais de 4 estrelas.

O comunista L'Humanité dedica sua manchete principal ao relatório da Agência da ONU para o comércio e o desenvolvimento. O órgão afirma que os déficits dos orçamentos não são o motor da crise, e sim, uma de suas consequências. E mais: o documento, segundo o jornal, garante que a melhor forma de combater os rombos das contas públicas é promover o crescimento.

O Libération dedica sua reportagem de capa a outra denúncia envolvendo o laboratório Servier, segundo principal grupo farmacêutico da França. Ontem o jornal revelou que o laboratório falsificou um documento para conseguir autorização para comercializar o remédio Mediator, que teria provocado a morte de até 2 mil pacientes. Desta vez, o Libération afirma que o grupo Servier escondeu das autoridades sanitárias os efeitos colaterais do medicamento Protelos, indicado contra a osteoporose. O laboratório Servier, que deverá ser indiciado no caso Mediator, deverá ter novos problemas com a justiça, afirma o jornal.

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