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Kadafi/reações

Líderes mundiais reagem à morte de Kadafi

Em todo o mundo, diversos líderes reagiram à morte de Kadafi. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, declarou que a morte do ditador era ‘uma etapa fundamental na liberação da Líbia’.  O premiê britânico lembrou as vítimas do atentado de Lockerbie, em 1988. O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, disse esperar "o fim da violência na Líbia."

Nicolas Sarkozy decarou que a morte de Kadafi representava uma nova etapa para o povo líbio.
Nicolas Sarkozy decarou que a morte de Kadafi representava uma nova etapa para o povo líbio. Reuters
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Para o presidente francês, Nicolas Sarkozy, "a queda de Sirte e a morte de Kadafi marca o início do processo democrático na Líbia. Uma nova página se abre para o povo líbio", declarou. Já o chanceler francês, Alain Juppé, disse que a França tem orgulho de ter ajudado o povo líbio, e o fim da tirania na Líbia era motivo de alegria para o país. "O anúncio da morte de Kadafi e a queda de Sirte foram um período difícil para o povo líbio, o fim de 42 anos de tirania, de um conflito militar entre os rebeldes e o regime, que decidiu resistir até o fim violentamente", declarou Juppé. "Trata-se de um evento histórico, o começo de uma nova era democrática."

O primeiro-ministro David Cameron, também declarou nesta quinta-feira "que hoje era um dia para se lembrar das vítimas de Kadafi", dizendo estar orgulhoso do papel de seu país na queda do ex-ditador. O premiê britânico também lembrou das vítimas do atentado de Lockerbie que deixou 270 mortos em 1988. A França, ao lado da Grã-Bretanha, teve a iniciativa de lançar a ofensiva contra o regime em março.

Em Angola, o chanceler brasileiro, Antonio Patriota, declarou "O Brasil espera que a violência na Líbia cesse, que as operações militares se encerrem e que o povo líbio siga nas suas aspirações e anseios, no espírito de diálogo e de reconstrução", disse.

Em um comunicado comum, o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, celebraram o anúncio. "A morte anunciada de Kadafi marca o fim de uma era de despotismo e de repressão, que tanto fizeram sofrer o povo líbio. Hoje a Líbia pode virar uma página de sua história e dar início a uma nova era democrática." O anuncio também foi comemorado no Parlamento Europeu.

"A guerra acabou", também reagiu o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi. O chanceler Franco Frattini lembrou que a morte do líder líbio foi uma operação do CNT,  " e de ninguém mais", minimizando a participação internacional. A Polônia também reagiu, ressaltando que a morte do ex líder líbio era um ‘aviso’ para outros ditadores, lamentando que ele não seja julgado pelos seus crimes em um tribunal líbio ou na Corte Internacional de Haia.

Para o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, a morte de Kadafi representa uma transição histórica para o país, acrescentando que o caminho a ser percorrido pela Líbia e seu povo será difícil e cheio de desafios. A Rússia, a Alemanha e a Espanha também reagiram à notícia, desejando que seja o início de uma nova era para o povo líbio.

 

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