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Imprensa

Le Figaro diz que não há mais espaço para demagogia no corte de gastos públicos franceses

Os jornais desta segunda-feira chegaram às bancas com manchetes sobre o plano francês de austeridade, anunciado hoje pelo governo.

O primeiro-ministro francês, François Fillon.
O primeiro-ministro francês, François Fillon. REUTERS/Gonzalo Fuentes
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O diário conservador Le Figaro afirma que o governo francês enfrenta uma grande batalha para reduzir os gastos públicos. Em editorial, o jornal destaca que o premiê François Fillon trabalha para consolidar um dos orçamentos mais rigorosos desde o fim da Segunda Guerra Mundial e, diante da grave situação da dívida pública francesa, que chegou a 87% do PIB, "não existe mais espaço para a demagogia". O corte nos gastos do governo será cruel, escreve o jornal, mas a dívida de 1 trilhão e 700 bilhões de euros é pior ainda.

Para o Les Echos, os pontos mais importantes do plano serão a antecipação do prazo para a aplicação da reforma das aposentadorias, que entraria em vigor já em 2016 e não em 2018, segundo Les Echos, e o aumento dos impostos de grandes empresas.

O Libération entrevistou o candidato socialista à presidência, François Hollande. Ele contesta a afirmação de que o orçamento do ano que vem será o mais rigoroso desde 1945. "Existiram outros", diz Hollande. O socialista concorda, por outro lado, que o governo foi pego de surpresa com a desaceleração das previsões de crescimento.

Hollande defende um ajuste nas contas públicas, destacando que o que está em jogo não é o tamanho do corte e sim que categorias sociais terão de fazer o esforço a mais para ajudar o Estado a reduzir suas dívidas.

Libération considera que o socialista ainda não encontrou o tom adequado para enfrentar Sarkozy no terreno econômico.

 

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