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Imprensa

Programa brasileiro Rede Cegonha é destaque em jornal francês

La Croix traz nesta quarta-feira uma reportagem sobre o programa brasileiro Rede Cegonha, lançado em março pela presidente Dilma Roussef para combater a mortalidade infantil. O jornal católico explica que o índice nacional é de 21,2 mortes para cada mil nascimentos, ou seja, seis vezes mais do que na França.

O jornal La Croix traz nesta quarta-feira uma reportagem sobre o programa brasileiro Rede Cegonha.
O jornal La Croix traz nesta quarta-feira uma reportagem sobre o programa brasileiro Rede Cegonha. RFI
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O programa Rede Cegonha é centrado no acompanhamento médico das mulheres grávidas do segundo mês de gestação até o segundo ano de vida da criança.

O correspondente de La Croix em São Paulo visitou o hospital universitário de São Bernardo do Campo, o primeiro do país a participar do projeto, e relata que além de um orçamento equivalente a 4 bilhões de euros, o programa prevê uma relação mais humanizada entre médicos e pacientes.

Segundo o diário, a luta contra a mortalidade infantil é fundamental para o Brasil pois a taxa de fecundidade no país caiu para 1,86 filhos por mulher. Com isso, a renovação das gerações não está garantida e se nada for feito a população brasileira deve começar a declinar a partir de 2030.

Os outros jornais franceses desta quarta-feira dão destaque a temas variados. "Síria: Centenas de crianças torturadas até a morte", diz a manchete de Le Figaro dedicada ao relatório da ONU acusando o regime de Bachar al-Assad de crimes contra a humanidade. Em editorial, o jornal conservador afirma que "é preciso urgententemente encurtar a agonia do povo sírio" e alerta que a continuidade da atual ditadura seria uma vitória para o Irã, seu único aliado.

"2012: A União que divide a França", diz o título da reportagem principal de Libération. O jornal progressista afirma que "a menos de seis meses da eleição presidencial, os projetos de Paris e Berlim para rever os tratados fazem da Europa um dos temas principais da campanha". Libération lembra que a França está dividida há quase 20 anos entre aqueles que votaram a favor e aqueles que votaram contra o tratado de Maastricht em 1992, que estabeleceu as bases da União Europeia, e o tratado constitucional europeu em 2005.

"Aids e emprego: Uma morte social", é a manchete de L'Humanité, que descreve a discriminação sofrida pelas pessoas seropositivas na busca por trabalho. O diário comunista relata que 54% dos seropositivos na França estão desempregados.

 

 

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