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Franceses vítimas do Costa Concordia entram na justiça

O aumento do número de vítimas, as denúncias contra o comandante do Costa Concrdia e as primeiras ações na justiça dos passageiros vítimas do acidente ganharam destaque na imprensa francesa desta quarta-feira. O Le Parisien informa que quatro franceses ainda estão na lista de desaparecidos e os que sobreviveram à tragédia e foram ouvidos pelo jornal, relataram os momentos de pânico e confirmaram que vão entrar na justiça pedindo indenizações.  

Equipe de resgaste trabalha nesta terça-feira usando explosivos ao lado do Costa Concordia. Cinco novos corpos foram encontrados.
Equipe de resgaste trabalha nesta terça-feira usando explosivos ao lado do Costa Concordia. Cinco novos corpos foram encontrados. REUTERS/Max Rossi
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Segundo o Le Parisien, passageiros franceses já entraram com processo contra a companhia responsável pelo navio Costa Concordia em pelo menos 4 cidades do país. Uma aposentada de 70 anos disse ter perdido várias joias e vai querer compensação financeira por todos os pertences deixados na cabine.

Na França, a maioria dos passageiros deve entrar com uma ação coletiva contra a empresa que anunciou o reembolso dos bilhetes e de outros gastos. A batalha pelas indenizações vai ser longa, alerta o Le Parisien. O econômico.

Les Echos afirma que o naufrágio do Costa Concordia deve ser um das catástrofes marítimas mais caras de todos os tempos para o setor de seguro. O valor do seguro do era de 400 milhões de euros e em caso de perda total, o valor será bem maior, indicou um especialista do setor.

Cúpula de crise

Outros jornais dedicam suas manchetes ao encontro de hoje entre governo, sindicatos de trabalhores e o setor patronal para discutir medidas contra a crise e o desemprego crescente no país.

Para o Le Figaro, o encontro no Palácio do Eliseu, em Paris, deverá adotar medidas urgentes para criar novos postos de trabalho mas também promover reformas para restaurar a competitividade do país. O La Croix anuncia que a formação dos desempregados e propostas para gerar empregos de meio período estão entre as principais propostas na mesa de negociações.

O L'Humanité denuncia uma reunião de cúpula para destruir o sistema social francês, em referência às iniciativas de flexibilizar as leis trabalhistas e ampliar o chamado emprego parcial. Em sua manchete, o Libération anuncia que a cada dia mil trabalhadores perdem o emprego no país e lança a pergunta que deverá ser respondida na reunião de hoje: quais soluções para o emprego?

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