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Suíça/Fórum Econômico

Em debate em Davos, Patriota é cobrado por abstenções do Brasil

Representando o Brasil no Fórum Econômico Mundial de Davos, na ausência da presidente Dilma Rousseff, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota,  participou de um debate televisivo bastante acalorado.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota. Reuters
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O debate na televisão, promovido pela agência de notícias Associated Press, durante o Fórum Mundial de Davos, reuniu os ministros das Relações Exteriores do Brasil e do Paquistão, um congressista norte-americano republicano, membros de ONGs e outros políticos.

A discussão em torno do tema escolhido - As Instituições Democráticas do Século 20 são adequadas para o Século 21? - mais do que pertinente para a atual conjuntura global, começou morna e assim continuou por alguns minutos, até o diretor da ONG Human Rigths Watch, Kenneth Roth, começar a criticar a posição das democracias. Dirigindo-se principalmente ao Brasil, Roth condenou o país de se abster diante de votações importantes na ONU  como no caso do Irã e da Síria.

Roth perguntou a Antonio Patriota como o Brasil pretende agir em relação à Síria: "Vocês vão cruzar os braços para ver o que vai dar?" perguntou, exaltado.

O chanceler brasileiro justificou a posição brasileira, explicando que a abstenção do Brasil não significa abstenção de protesto contra a violência. Patriota afirmou que o Brasil prefere deixar a porta aberta para uma solução negociada, pois o caso do Iraque já demonstrou que nem sempre uma decisão ofensiva dá certo.

 

 

 

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