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Anúncio oficial de candidatura de Sarkozy à reeleição é destaque na imprensa

Os jornais desta quarta-feira, 15 de fevereiro, destacam a entrada em campanha oficial do presidente Nicolas Sarkozy para as eleições presidenciais, cujo primeiro turno está marcado para 22 de abril. A imprensa traz reportagens sobre o fim do falso suspense e também informações sobre a formação de sua provável equipe de campanha.

RFI
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"Agora vai", escreve em manchete o jornal Aujourd'hui en France, sobre a imagem de um Sarkozy enérgico, de punho cerrado. O jornal nota que em 2007, Sarkozy entrou em campanha prometendo a "ruptura tranquila", em uma entrevista concedida a 60 jornais da imprensa regional. Agora, para o segundo mandato, reina um mistério sobre a linha diretriz da campanha do candidato conservador.

O jornal progressista Libération traça os perfis dos principais assessores de campanha do presidente. Ele chamou a mesma diretora de campanha de 2007, Emmanuelle Mignon, ultraliberal, formada na Escola Nacional de Administração.

Curioso é que ela é apontada como autora dos maiores erros da gestão de Sarkozy na área econômica, como o contrato de trabalho único, a reforma fiscal que limitou o pagamento de imposto pelos mais ricos, um verdadeiro desastre para os cofres públicos franceses, e a exoneração das contribuições sociais nas horas-extras, outra medida que fragilizou dramaticamente a arrecadação fiscal do Estado.

A manchete do Libération ( “Sur la ligne du départ”, em francês) sugere uma dupla interpretação: "Na linha de largada" (da campanha), mas também pode ser lida como "Na linha de saída do governo".

Desemprego

O diário especializado em economia Les Echos traz em manchete a má notícia do dia para o presidente conservador: "A França está novamente em pane de empregos". Segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (Insee), comentados pelo Les Echos, a França perdeu 31.900 postos de trabalho no quarto trimestre do ano passado, o pior índice desde a recessão de 2009.

Como de hábito, os jovens são os mais prejudicados pela redução do mercado de trabalho. Em compensação, as perspectivas de emprego permanecem boas para os franceses que contam com estudos de nível superior.

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