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Imprensa

Eleições presidenciais francesas ganham destaque na imprensa

O Libération destaca as agressões verbais sofridas pelo presidente francês Nicolas Sarkozy, em campanha em Bayonne, no País Basco, no sul da França. Em visita à cidade, Sarkozy foi insultado por manifestantes. Segundo o Libération, o que deveria ser uma simples visita para encontrar eleitores, se transformou em um difícil percurso de meia hora sob vaias e gritos.

Policiais empurram os manifestantes durante a visita do presidente Nicolas Sarkozy, em Bayonne, na França.
Policiais empurram os manifestantes durante a visita do presidente Nicolas Sarkozy, em Bayonne, na França. Reuters / Philippe Wojazer
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Os manifestantes também jogaram ovos na janela do café onde o presidente improvisou uma coletiva de imprensa.

Libération ressalta o temperamento forte do presidente francês, que respondeu chamando a multidão de "vagabundos". Ele também exigiu que François Hollande, candidato do Partido Socialista, condene firmemente a aliança que considera inaceitável de militantes socialistas e nacionalistas bascos. O jornal critica Sarkozy dizendo que as gafes cometidas pelo presidente devem dificultar o trabalho da equipe que cuida de sua campanha.

Para o jornal econômico Les Echos, as fábricas ameaçadas de fechamento viraram símbolos de campanha. Segundo o jornal, o atual chefe de Estado multiplica os anúncios de retomada das usinas ameaçadas com o objetivo de provar, às vésperas da eleição presidencial, que faz tudo para salvar o emprego industrial.

Já segundo o jornal de esquerda L'Humanité, o presidente está sendo pressionado pelos sindicatos dos operários. A questão da reindustrialização do país que não era importante na campanha presidencial de 2007 passa, em 2012, a ser a pedra no sapato dos candidatos.

Outro tema destacado pelos jornais franceses é a chegada da jornalista francesa Edith Bouvier e do fotógrafo William Daniels no Líbano, anunciada na noite de quinta-feira. Bouvier foi gravemente ferida na semana passada em um bombardeio em Homs, na Síria. Segundo o Le Figaro, a operação de retirada dos jornalistas foi de alto risco e organizada por corajosos voluntários sírios.
 

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