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Imprensa francesa

Abstenção é uma das incógnitas do 1° turno das eleições francesas

A 12 dias do primeiro turno das eleições presidenciais francesas, o jornal Libération enumerou cinco temas que ainda são uma incógnita de um pleito que parece ainda bem indefinido: qual será a taxa de abstenção, quem sairá o vencedor, a disputa acirrada pelo terceiro posto, a posição do candidato centrista Bayrou que apesar das quedas nas pesquisas mantém seu peso eleitoral e por último, o resultado final de votação de todos os partidos de esquerda.

Cidadãos olham cartazes de candidatos à presidência francesa em seção de votação, em Paris. O voto não é obrigatório na França.
Cidadãos olham cartazes de candidatos à presidência francesa em seção de votação, em Paris. O voto não é obrigatório na França. REUTERS/Benoit Tessier
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Para o Libération, a propaganda eleitoral que começou ontem não deve mudar muito o atual cenário político. O jornal afirma que o presidente Sarkozy parece ainda perdido e sem a energia de outros tempos e o estilo do rival socialista François Hollande também não faz ninguém sonhar. O editorialista do Libé considera imprevisível os resultados da candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, e a taxa de abstenção dos eleitores. Para o econômico Les Echos, os dez candidatos entraram na reta final jogando suas últimas cartadas. Segundo o jornal, o primeiro turno continua muito indefinido e uma forte abstenção na votação de 22 de abril ameaça qualquer prognóstico.

O conservador Le Figaro dedica sua manchete principal a uma pesquisa que posiciona o presidente-candidato Nicolas Sarkozy como o mais preparado para exercer as funções de chefe de estado. Na comparação com seu principal adversário, o socialista Hollande, Sarkozy aparece melhor cotado em temas como segurança, imigração e defesa dos interesses da França no exterior. Em editorial, o Le Figaro escreve que o eleitor está diante de duas opções: ou avançar, votando em Sarkozy, ou recuar, ao escolher François Hollande.

O La Croix termina hoje a análise das principais de propostas dos candidatos com o tema do funcionalismo público. O jornal católico lembra que Sarkozy diminuiu 150 mil postos com a decisão de substituir apenas 1 em cada dois servidores que se aposentam. Só ele pretende prosseguir com essa política, afirma o La Croix. Outros candidatos divergem sobre o assunto e destaca a promessa do candidato socialista de criar 60 mil novas vagas nos próximos 5 anos para compensar a redução de efetivo em setores como educação e justiça.

 

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