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Marselha/narcotráfico

Narcotráfico gera onda de violência em Marselha

O governo francês rejeitou nesta quinta-feira a ideia de enviar o exército a Marselha, no sul do país, para conter a onda de acertos de contas sangrentos do narcotráfico. Dezenove pessoas foram executadas na região. As autoridades prometem um programa de ação para restabelecer a ordem e enfrentar a violência.

Vista para o porto de Marselha.
Vista para o porto de Marselha. diplomatie.gouv.fr
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Desde janeiro, 19 assassinatos relacionados ao narcotráfico foram registrados desde janeiro na região, 14 deles em plena Marselha, segunda maior cidade da França. A última vítima foi um homem de 25 anos, com antecedentes criminais, morto na última noite por uma rajada de metralhadora disparada de um carro no centro da cidade portuária.

Diante da escalada da violência, uma senadora socialista pediu a intervenção do exército, uma opção prontamente rechaçada pelo governo. O ministro do Interior francês, Manuel Valls, declarou entender o “pedido de socorro” da parlamentar Samia Ghali, mas declarou que está fora de cogitação a intervenção do exército.

Em comunicado, ele acrescenta que a ação militar apenas iria contribuir para criar um “inimigo interior”. Para Valls, é necessária uma “ação intensiva da polícia e da justiça para combater a criminalidade”.

Por causa do aumento da violência em Marselha, o primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault anunciou que vai presidir um comitê interministerial no próximo dia 6 de setembro para elaborar um programa de ação.
 

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