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Irã/Energia Nuclear

Chanceler francês pede reforço das sanções contra o Irã

O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, avaliou hoje que será necessário "reforças as sanções" contra o Irã, já que o país "não se mexeu", apesar das reiteradas advertências ocidentais sobre seu programa nuclear.

O chanceler francês Laurent Fabius, no dia 17 de agosto
O chanceler francês Laurent Fabius, no dia 17 de agosto REUTERS/Mohamed Azakir
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"Só acredito nos fatos", declarou o chanceler entrevista à rádio Europe 1. "Por enquanto, os fatos constatados não vão na direção" do que deseja a comunidade internacional. Ele disse ainda esperar uma mudança de postura por parte do regime de Mahmoud Ahmadinejad, mas que até agora "nada se constatou neste sentido".

As declarações vêm depois da divulgação nesta quinta-feira de um severo relatório da Agencia Internacional de Energia Atômica sobre o programa nuclear iraniano. Os especialistas do organismo sediado em Viena afirmam que, mesmo sob sanções, Teerã dobrou sua capacidade de enriquecimento de urânio na central subterrânea de Fordo. O texto também acusa o Irã de colocar obstáculos à inspeção na central de Parchin.

O relatório também provocou reações nos Estados Unidos. Washington alertou que o prazo para as negociações diplomáticas está acabando. Apesar de reiterar que a "janela para uma saída diplomática" permanece aberta, o porta-voz do governo Barack Obama Jay Carney frisou que ela pode se fechar a qualquer momento. O ocidente suspeita que a república islâmica esteja desenvolvendo armas atômicas sob a cobertura de um programa nuclear civil, o que Teerã sempre negou.

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