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Imprensa

Polícia francesa poderia ter evitado massacre em Toulouse, diz Libération

O jornal Libération afirma em sua manchete desta terça-feira que a polícia francesa já tinha indícios comprometedores sobre a família de Mohamed Merah antes mesmo que ele matasse três alunos e um professor de uma escola judia em Toulouse em março deste ano.

Capa do jornal francês Libération desta terça-feira, (02)
Capa do jornal francês Libération desta terça-feira, (02) liberation.fr
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"Um documento exclusivo e o testemunho do ex-diretor geral do serviço de informações internas mostram que Mohamed Merah poderia ter sido neutralizado antes do massacre", anuncia o diário progressista. Libération teve acesso a elementos da investigação criminal sobre os assassinatos de militares em Toulouse e Montauban, no sudoeste da França, nos dias 11 e 15 de março. Os nomes dos irmãos Mohamed e Abdelkader Merah aparecem várias vezes na lista de suspeitos antes do ataque à escola no dia 19 de março. Eles haviam sido fichados pelos serviços de informação franceses desde 2006 por pertencerem ao Islã radical.

Na véspera do atentado contra a escola judia, de acordo com a reportagem, os resultados da investigação apontam a mãe e os dois irmãos da família Merah entre os principais suspeitos. A polícia sabia onde encontrá-los e ainda havia tempo para realizar uma prisão preventiva.

Entrevistados pelo jornal, os advogados das famílias dos militares assassinados disseram acreditar que "uma ação mais eficaz da polícia poderia ter evitado esse ato de terrrorismo e poupado vidas humanas".

Em seu editorial, Libération afirma que não há dúvidas de que os serviços de segurança subestimaram a periculosidade de Mohamed Merah.

Economia

Le Figaro dedica sua manchete ao início do debate sobre o tratado orçamentário europeu no Parlamento francês.
O jornal conservador afirma que a redução do déficit orçamentário divide a esquerda. Vários integrantes do Partido Socialista acreditam que o objetivo de reduzir o déficit para 3% do produto interno bruto já no próximo ano não é realista, embora essa meta continue sendo defendida pelo presidente François Hollande e pelo primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault.

Em seu editorial, Le Figaro acusa a esquerda no poder de "incoerência econômica e política".

Les Echos, por sua vez, dá destaque à revolta dos empresários franceses contra o aumento dos impostos sobre o capital, e principalmente sobre o lucro obtido com venda de suas empresas.

 

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