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Egito

Dois anos após revolução, Egito organiza novos protestos

Para marcar os dois anos da queda do regime de Hosni Mubarak, a oposição egípcia convocou uma grande manifestação na praça Tahrir, no centro do Cairo, contra Mohamed Mursi. O atual presidente é  acusado de autoritarismo e incompetência na área econômica pelos revolucionários.

Manifestantes se concentram em Alexandria nesta sexta-feira 25 de janeiro de 2013.
Manifestantes se concentram em Alexandria nesta sexta-feira 25 de janeiro de 2013. REUTERS/Asmaa Waguih
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Pelo menos cinco passeatas vão partir de vários bairros da capital egípcia rumo ao centro. Uma grande concentração também está prevista para ocorrer diante do Palácio presidencial no Cairo e nas cidades de Alexandria e Assiout. Na manhã desta sexta-feira, os manifestantes já começavam a se reunir no centro da capital egípcia. Durante a madrugada, algumas pessoas já ocupavam a praça Tahir. Os manifestantes e a polícia trocaram agressões, deixando um saldo é de 16 feridos.

Os opositores repetem as mesma palavras de ordem de dois anos atrás: “Pão, liberdade e justiça social no Egito”. Os revolucionários e a oposição laica consideram que os egípcios ainda não viram os frutos da revolução e por isso reclamam reformas políticas e econômicas no país. Mohamed ElBaradei, uma das figuras de destaque da oposição laica, solicitou no seu perfil do twitter que os egípcios ganhem as ruas para “concluírem os objetivos da revolução”.

Ontem à noite, o presidente do Egito, Mohamed Mursi, pediu que a população proteste de forma “pacífica e civilizada” neste segundo aniversário da revolução. A Irmandade Muçulmana não deve participar dos protestos desta sexta-feira. Para lembrar o aniversário da revolução, eles planejam uma série de ações sociais e campanhas de caridade.

 

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