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Espanha/Economia

Comissão Europeia aprova adiamento da redução do déficit espanhol

A Comissão Europeia aceitou nesta sexta-feira, dia 26 de abril, o adiamento por dois anos dos esforços da Espanha para reduzir o déficit orçamentário do país abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). A Espanha apresentou hoje o essencial de seu programa de estabilidade com reformas estruturais na economia do país. Bruxelas vinha criticando até então o governo de Mariano Rajoy contra o déficit excessivo de suas contas públicas.

O ministro espanhol da Economia, Luis de Guindos, acredita que o Programa Nacional de Reforma e Estabilidade apresentado nesta sexta-feira, dia 26 de abril, dá credibilidade sobre à economia espanhola.
O ministro espanhol da Economia, Luis de Guindos, acredita que o Programa Nacional de Reforma e Estabilidade apresentado nesta sexta-feira, dia 26 de abril, dá credibilidade sobre à economia espanhola. REUTERS/Sergio Perez
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De acordo com o ministro da Economia espanhol, Luis de Guindos, as previsões são "extremamente prudentes", acrescentando que elas pretendem inspirar credibilidade e confiança. Ele garante que Madri revisará sua economia para reduzir o déficit em 1,3% este ano, antes de um retorno ao crescimento em 2014. De acordo com Guindos, o déficit público não deve cair menos que 3% antes de 2016 – dois anos mais tarde do que o previsto anteriormente.

Em um comunicado, a Comissão Europeia comemorou a aprovação do o Programa Nacional de Reforma e Estabilidade espanhol e anunciou que vai examinar os planos previstos por Madri com o objetivo de avaliar sua aplicação, mas não deixou de alfinetar o país, mencionando seus "desequilíbrios excessivos". As conclusões finais sobre as propostas da Espanha devem ser apresentadas no dia 29 de maio em conjunto com as recomendações econômicas de Bruxelas ao país.

Na próxima semana a Comissão Europeia também deve se pronunciar sobre as datas limites para outros países europeus reativarem suas economias. Diante da benevolência com a Espanha, a organização deu a entender que pode se mostrar mais flexível com outros países que se recuperam da crise econômica, como a França e Portugal.
 

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