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Imprensa francesa destaca escândalo de rastreamento de dados eletrônicos nos EUA

O jornal Le Monde que chegou às bancas neste sábado destaca a polêmica que tomou conta da imprensa americana nos últimos dias. O jornal Washington Post e o The Guardian revelaram que Obama, em nome da luta contra o terrorismo, deu continuidade a uma polêmica política instaurada no governo de George W. Bush. Ela autoriza à NSA, a agência de segurança nacional americana, o acesso aos dados de contas no Google, Facebook, Apple, You Tube, além de outras redes sociais, que podem ser rastreadas pelo telefone ou e-mail.

O presidente americano Barack Obama defende o acesso a dados secretos
O presidente americano Barack Obama defende o acesso a dados secretos REUTERS/Kevin Lamarque
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O alvo principal seriam estrangeiros que vivem nos Estados Unidos ou até mesmo cidadãos considerados suspeitos. O presidente americano afirma que a Constituição não foi desrespeitada, e que o Congresso foi informado. Obama ainda afirmou que esse dispositivo evitou atentados terroristas, e reiterouque o governo não quebrará o sigilo telefônico dos cidadãos. Para resumir sua opinião, ele declarou: "você não pode ter 100% de segurança e 100% de respeito à privacidade, sem nenhum inconveniente. Temos escolhas para fazer."

Já o jornal Libération deste sábado destaca a morte do ex-primeiro ministro de François Miterrand, Pierre Mauroy, vítima de um câncer aos 84 anos. Para o Libé, um autêntico socialista morreu. Pragmático, idealista e humanista são alguns dos adjetivos usados pelo jornal. O premiê esteve no cargo entre 1981 e julho de 1984. Durante seu mandato, o governo francês aboliu a pena de morte, instaurou a aposentadoria aos 60 anos e as cinco semanas de férias.

Jogo entre Brasil e França também é destaque na imprensa francesa

O jogo entre o Brasil e a França também ganhou destaque no jornal no Figaro e no Le Parisien. O título do Le Figaro já resume bem a matéria: "Brasil-França, um jogo que perdeu seu brilho." O amistoso, previsto para domingo à noite em Porto Alegre, já não é mais um clássico imperdível. Para o Figaro, os áureos tempos de 1998, quando a equipe francesa era uma das melhores do mundo, e a brasileira, uma das mais temidas, ficou para trás. E lembra que no ranking da Fifa, que pode ser questionado mas é um indicativo importante, o Brasil chega em 22° lugar, enquanto a França, em 18°. Em entrevista ao jornal Parisien, o craque Lucas, do PSG, tem uma opinião semelhante: para ele, a seleção não está mais acima das outras equipes, mas tem potencial para voltar a ser um grande time.
 

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