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Cingapura

Queimadas na Indonésia provocam poluição recorde em Cingapura

Uma forte névoa causada por incêndios florestais na  Indonésia provocou níveis recordes de poluição na vizinha Cingapura. O governo pediu que as pessoas permaneçam em ambientes fechados e evitem sair nas ruas enquanto a qualidade do ar não melhorar.

Fachada do ArtScience Museum em Cingapura coberta por uma névoa de poluição.
Fachada do ArtScience Museum em Cingapura coberta por uma névoa de poluição. REUTERS/Edgar Su
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A organização ambiental Greenpeace afirmou neste sábado que queimadas nas plantações para extração de óleo de palma na ilha de Sumatra são as responsáveis pela densa névoa que cobre a cidade-estado de Cingapura. A nuvem de poluição também atinge partes da Malásia.

"Uma análise do Greenpeace baseada em dados da NASA em Sumatra colhidos entre os dias 11 e 21 de junho mostram que centenas de focos do incêndio se situam no interior das plantações de óleo de palma cujos proprietários são empresas da Indonésia, da Malásia ou de Cingapura”, diz comunicado divulgado pelo grupo. Os ambientalistas pedem ainda que os “produtores de óleo de palma enviem imediatamente bombeiros para apagar o fogo”.

A ONG  "Eyes of the Forest" (os olhos da floresta), que é parceira do WWF, também acusou produtores de celulose da Indonésia de provocarem queimadas que são a causa da nuvem de poluição. Um alto conselheiro da presidência da Indonésia, Kuntoro Mangkusubroto, afirmou que há fortes evidências de focos de incêndio nas áreas das empresas de celulose  APP e April, gigantes mundiais do setor. A APP negou a acusação e disse que pratica uma política de tolerância zero com queimadas. Já a April não quis fazer comentários.

Há uma semana, a cidade-estado de Cingapura está coberta por uma névoa de poluição que atingiu níveis alarmantes ontem. As autoridades locais informaram que a fumaça pode “representar uma ameaça para a vida de pessoas idosas e com a saúde fragilizada”. Neste sábado de manhã, o índice de poluição continua considerado “perigoso”.

 

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