Nuclear iraniano: China e Rússia entram na nova rodada de negociações
Desde quinta-feira, em Genebra, acontecem as árduas negociações sobre o programa nuclear do Irã, em presença dos cinco países-membros do Conselho de Segurança, mais a Alemanha. Se na sexta-feira foi sinalizada a iminência de um acordo, a reunião acabou sendo prolongada para este sábado e a chegada de novos participantes da China e da Rússia foi anunciada. O encontro é considerado crucial para o avanço das discussões.
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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, está a caminho de Genebra, e o chanceler russo, Sergueï Lavrov, chegou à cidade suíça na manhã deste sábado. Um reforço para o chanceler iraniano Mohammad Javad Zarif na mesa de negociações, onde os debates oscilam entre otimismo e dúvida.
Hoje o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, declarou que não há nenhuma certeza de que possa ser concluído um acordo. Fabius afirmou que o texto inicial proposto pelo governo iraniano "é inaceitável".
O reator nuclear de água pesada de Arak, com sua forte produção de plutônio, é um dos pontos de atrito, assim como o programa de enriquecimento de urânio, que os países ocidentais consideram excessivo para uso exclusivamente civil.
Apesar do contexto complexo, o ministro britânico William Hague estima que" bons progressos já foram realizados e as grandes potências devem aproveitar essa oportunidade".
A demonstração de que existe uma abertura para um entendimento é a chegada dos representantes da diplomacia chinesa e russa na mesa de discussões. Do lado iraniano, espera-se a assinatura de um acordo com o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amanao, na sua visita a Teerã na segunda-feira, 11 de novembro.
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