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Terrorismo/procurada

Companheira de terrorista morto é mulher mais procurada da França

A polícia francesa está à procura de Hayat Boumeddiene, de 26 anos, companheira do jihadista Amedy Coulibaly, abatido na sexta-feira (9). Ela é a mulher mais procurada da França. Em 2014, segundo a justiça, ela falou mais de 500 vezes ao celular com Izzana Hamyd, mulher de Cherif Kouachi, um dos irmãos jihadistas envolvidos no ataque ao jornal Charlie Hebdo. De acordo com uma fonte policial, ela teria fugido para a Síria no dia 2 de janeiro.

Hayat Boummedienne em foto divulgada pela polícia francesa.
Hayat Boummedienne em foto divulgada pela polícia francesa.
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Uma mulher com as características físicas de Hayat pegou um avião no dia 2 de janeiro, com direção a Istambul, na Turquia, passando por Madri. Ela também tinha uma passagem de volta para o dia 9, que não foi utilisada, segundo a fonte policial. As autoridades turcas identificaram a passagem dessa mulher no dia 8 de janeiro, na fronteira com a Síria.

Uma foto publicada pelo jornal Le Monde, Hayat está com o véu integral,  apenas os olhos à mostra. A polícia divulgou uma outra foto, em que ela aparece com os cabelos escuros soltos, olhar cansado. A imagem foi feita em 2010, quando ela foi interrogada a respeito do companheiro. Hayat pode ter sido cúmplice no ataque em que Coulibaly matou uma agente, na quinta-feira (8). Ela também pode ter participado da invasão à mercearia judaica, ontem, que acabou com a morte de Coulibaly.

A mãe de Hayat morreu quando ela tinha seis anos. Ela e os irmãos mais novos, de um total de sete, foram colocados em residências temporárias, pois o pai, um entregador, não tinha como cuidar dos filhos. Casados em cerimônia religiosa em 2009, Hayat e Coulibaly moravam em um modesto apartamento em um subúrbio ao sul de Paris.

Segundo o jornal Le Parisien, Hayat perdeu o emprego de caixa por que ela insistia em usar o niqab, o véu integral muçulmano.

Já Izzana Hamyd, mulher de Cherif Kouachi, está em detenção temporária desde quarta-feira. A legislação francesa permite a prisão de suspeitos para interrogatório por quatro dias.

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