Cabo Verde: Discriminação LGBT na escola, trabalho e saúde
Um ano após ter sido lançado a Campanha "Livres e Iguais" em Cabo Verde, a ONU chega à conclusão de que a discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais acontece com maior frequência nos locais de trabalho, escolas e estabelecimentos de saúde.
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De acordo com a representante das Nações Unidas na cidade da Praia, Ulrika Richardson, em um ano da Campanha "Livres e Iguais", o sistema das Nações Unidas em Cabo Verde realizou várias acções para conhecer os tipos de discriminação que pessoas LGBT enfrentam.
Por sua vez, o coordenador da Campanha "Livres e Iguais" em Cabo Verde, promovida pela ONU, Samory Araújo afirmou que no arquipélago existe uma "indiferença total" em relação às pessoas LGBT. "Na sociedade civil, quando se refere a uma pessoa LGBT, é no sentido do gozo ou de uma imitação mímica", sublinhou.
A campanha da ONU "Livres e Iguais" tem por objetivo aumentar a conscientização sobre a violência e a discriminação homofóbica e transfóbica e promover maior respeito pelos direitos das pessoas LGBT, em todos os lugares do mundo.
O movimento LGBT tem tido cada vez mais reconhecimento em Cabo Verde. Este Verão houve, por exemplo, um desfile de moda organizado pela comunidade LGBT na cidade da Praia mas também a primeira edição "Praia Pride", uma marcha pela luta da igualdade das pessoas LGBT, onde participou, por exemplo, Mayra Andrade.
Em baixo, confira a crónica do nosso correspondente em Cabo Verde, Odair Santos.
Crónica do nosso correspondente em Cabo Verde, Odair Santos
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