Acesso ao principal conteúdo
Guiné-Bissau

Operação Navarra: Não há provas para condenar os suspeitos

O bastonário da Ordem dos Advogados guineense e membro do colectivo de defesa dos acusados de tráfico de droga, afirma que não existem provas para condenar os suspeitos de envolvimento na operação Navarra.

Em Setembro, a Polícia Judiciária guineense anunciou a apreensão de 1.869 quilogramas de cocaína no norte da Guiné-Bissau
Em Setembro, a Polícia Judiciária guineense anunciou a apreensão de 1.869 quilogramas de cocaína no norte da Guiné-Bissau AFP/ Ernesto BENAVIDES
Publicidade

No segundo dia do julgamento de 10 dos 12 suspeitos de envolvimento na maior apreensão de droga no país, Basílio Sanca, que integra o colectivo de advogados que defende os arguidos, afirmou que estes foram torturados e obrigados a confessar um crime que não cometeram.

Basílio Sanca disse ainda que os arguidos “foram submetidos a torturas fortes, para confessar um crime, mas entretanto não existem elementos probatórios que estabeleçam uma ligação directa entre os suspeitos e a quantidade de droga apreendida”.

Estão a ser julgados sete cidadãos guineenses, três colombianos, um mexicano e um maliano, os outros dois, um guineense e outro mexicano, estão a monte e são alvo de um mandado de captura internacional.

Em Setembro, a Polícia Judiciária guineense anunciou a apreensão de 1.869 quilogramas de cocaína no norte da Guiné-Bissau no âmbito de uma operação, que ficou conhecida como “Navarra”.

00:41

Basílio Sanca, Bastonário da Ordem dos Advogados e membro do colectivo de defesa

Com a colaboração de Mussá Baldé.

 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.