Operação Navarra: Não há provas para condenar os suspeitos
O bastonário da Ordem dos Advogados guineense e membro do colectivo de defesa dos acusados de tráfico de droga, afirma que não existem provas para condenar os suspeitos de envolvimento na operação Navarra.
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No segundo dia do julgamento de 10 dos 12 suspeitos de envolvimento na maior apreensão de droga no país, Basílio Sanca, que integra o colectivo de advogados que defende os arguidos, afirmou que estes foram torturados e obrigados a confessar um crime que não cometeram.
Basílio Sanca disse ainda que os arguidos “foram submetidos a torturas fortes, para confessar um crime, mas entretanto não existem elementos probatórios que estabeleçam uma ligação directa entre os suspeitos e a quantidade de droga apreendida”.
Estão a ser julgados sete cidadãos guineenses, três colombianos, um mexicano e um maliano, os outros dois, um guineense e outro mexicano, estão a monte e são alvo de um mandado de captura internacional.
Em Setembro, a Polícia Judiciária guineense anunciou a apreensão de 1.869 quilogramas de cocaína no norte da Guiné-Bissau no âmbito de uma operação, que ficou conhecida como “Navarra”.
Basílio Sanca, Bastonário da Ordem dos Advogados e membro do colectivo de defesa
Com a colaboração de Mussá Baldé.
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