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Guiné-Bissau/Forças Armadas

Guiné-Bissau vai reintroduzir Serviço Militar Obrigatório

As novas autoridades da Guiné-Bissau querem retomar a formação de militares e polícias e esta quinta-feira (9/07) visitaram o centro de instrução de Cumeré a ideia é retomar a capacitação das Forças de Defesa e Segurança no país e reintroduzir o Serviço Militar Obrigatório - SMO. 

Ministros visitam Centro de instrução militar de Cumeré a 9 de Julho de 2020.
Ministros visitam Centro de instrução militar de Cumeré a 9 de Julho de 2020. © rfi/Mussá Baldé
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Em finais do passado mês de junho, as novas autoridades da Guiné-Bissau reuniram o primeiro Conselho de defesa Nacional, sob a égide do Presidente Umaro Sissoco Embaló.

Entre os vários assuntos aí abordados, numa reunião que juntou líderes políticos e militares do país, ficou decidido que a Guiné-Bissau deve retomar o Serviço Militar Obrigatório.

Esta quinta-feira (9/07) três ministros do Governo, os ministros da Defesa, do Interior e das Finanças, na companhia do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, visitaram demoradamente o centro de instrução militar em Cumeré.

Situado a 45 quilómetros a norte de Bissau, os três ministros foram constatar o que é preciso fazer rapidamente, para reabilitar aquele centro que não só serve para formar militares, como também passará a receber agentes da polícia, segundo o ministro do Interior, Botche Candé.

Militar na reserva e antigo chefe do Estado-Maior do Exército guineense, Sandji Faty, agora ministro da Defesa, disse que a visita à Cumeré é um pontapé de saída das autoridades, no âmbito de criação de condições para dotar as Forças Armadas de condições para que possam cumprir cabalmente com a sua missão constitucional.

O ministro do Interior, Botche Candé afirmou que com o centro de Cumeré recuperado e em pleno funcionamento, os agentes das diferentes forças policiais que nunca tiveram qualquer instrução militar ou paramilitar terão que frequentar esse centro.

João Fadia, o ministro das Finanças, garantiu que vai disponibilizar verbas para as obras de recuperação do centro de Cumeré, assim que tiver em mãos um orçamento e que acredita que serão os próprios militares, através do batalhão da engenharia, que vão recuperar aquele centro.

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