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Guiné-Bissau/Dissolução Parlamento

Guiné-Bissau: dissolução do parlamento, nova crise à vista ?

Desde que se soube nesta terça-feira, 8 de dezembro, que o chefe de Estado da Guiné-Bissau esteve reunido com o presidente da CNE para evocar uma possível dissolução da Assembleia Nacional Popular e convocação de eleições legislativas antecipadas, afluem reacções de todos os quadrantes políticos. 

Guiné-Bissau, Presidente Umaro Sissoco Embaló questiona CNE sobre possibilidade de eventual dissolução da Assembleia Nacional Popular e convocação de eleições legislativas antecipadas.
Guiné-Bissau, Presidente Umaro Sissoco Embaló questiona CNE sobre possibilidade de eventual dissolução da Assembleia Nacional Popular e convocação de eleições legislativas antecipadas. AFP/ISSOUF SANOGO
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A notícia caiu que nem uma bomba no parlamento guineense.

Alguns líderes de bancadas parlamentares mostraram-se surpresos com a notícia quando foram abordados por jornalistas nesta quarta-feira, 9 de dezembro.

Dissolução do parlamento? Como e porquê?

Estas eram as respostas dos deputados quando confrontados com o anúncio feito pelo presidente da Comissão Nacional de Eleições, o juíz José Pedro Sambú, chamado, às pressas, ao palácio da presidência, na segunda-feira, 7 de dezembro.

O Presidente Umaro Sissoco Embaló quis saber junto do líder da CNE se há possibilidades de o país convocar eleições legislativas antecipadas nos próximos tempos.

Abdu Mané, líder da bancada do partido MADEM e Armando Mango, do partido APU-PDGB, querem aguardar um pronunciamento oficial do Presidente.

Agnelo Regala, deputado e líder do partido União para a Mudança, diz que o Presidente Embaló tem antes que explicar, quais os motivos para avançar para a dissolução do parlamento.

Nicolau dos Santos, chefe da bancada parlamentar do PRS e Califa Seidi, líder da bancada do PAIGC, esses não deixam nenhuma dúvida quanto ao posicionamento dos respectivos partidos.

O Presidente pode dissolver o parlamento à luz da Constituição guineense, mas apenas perante uma crise institucional entre os dois órgãos.

Na opinião destes dois dirigentes parlamentares, não existe nenhuma crise que justifique o derrube do parlamento.

Mas, Califa Seidi avisa: "caso Umaro Sissoco Embaló decidir mesmo pelo derrube do parlamento, então que sejam convocadas eleições antecipadas dentro de 90 dias, conforme manda a Constituição do país".

 

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