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Parlamento/Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: Parlamento tenta travar sindicatos que ameaçam fazer paralisações

Na Guiné-Bissau, o Parlamento tenta travar os sindicatos que após um ano de greves, ameaçam brindar 2022 com paralisações que podem prosseguir durante todo o ano.

Parlamento da Guiné-Bissau
Parlamento da Guiné-Bissau AFP/ISSOUF SANOGO
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O Presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, na sequência da convocação para o próximo dia 28, da sessão extraordinária para a votação final e global da Lei da Proposta Orçamental, decidiu solicitar a integração da proposta dos sindicatos. Existem possibilidades de travar a onda de greve que assola a Função Pública há um ano e que ameaça continuar no próximo ano.

O Presidente do Parlamento solicitou à União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, UNTG - Central Sindical, para apresentar uma proposta dos sindicatos, visando uma saída, tendo em conta a realidade da situação do país.

Neste sentido, o Secretário-geral da UNTG, Júlio Mendonça, propôs uma nova grelha salarial que fixa o salário mínimo em 95 mil FCFA.

"Tendo em conta a carga fiscal que o Governo impôs aos servidores públicos, compreenderam que há toda a necessidade de haver reajustes salariais, neste sentido. (Noventa e cinco mil francos CFA como salário mínimo). Esperamos que o Governo seja sensível e assuma porque a proposta é viável", defendeu.

Júlio Mendonça afirmou ainda que a proposta é executável e espera a colaboração total dos deputados, tendo em conta as garantias do Presidente do Parlamento.

"O Presidente do Parlamento demonstrou claramente a sua colaboração, esperamos que isso seja realidade, no sentido de fazer algumas alterações no próprio OGE e deu garantia de que, não obstante o Orçamento ter sido aprovado na generalidade, mas estão a trabalhar em certos pontos essenciais", acrescentou.

A UNTG - Central Sindical contesta tanto o OGE-2021, como a proposta do OGE 2022. Foram motivos de contestações e que conduziram o país a várias paralisações.

A proposta do OGE para o próximo ano económico foi aprovada na generalidade pelos deputados com 53 votos a favor, 39 contra e uma abstenção.

Após análise em especialidade, o documento segue para aprovação Final e Global já no próximo dia 28, em sessão parlamentar extraordinária convocada exclusivamente para o efeito.

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