Guiné-Bissau: PRS quer data para eleições legislativas antecipadas
O Partido da Renovação Social considera que a Guiné-Bissau vai mal. O movimento quer saber quem realmente está envolvido no tráfico de drogas no país. Quer saber também para quando é a marcação da data do julgamento de pessoas detidas acusadas de tentativa de golpe de Estado. O PRS quer também um esclarecimento das actuais autoridades sobre a data da realização de eleições legislativas antecipadas.
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O presidente em exercício do Partido da renovação social aproveitou uma entrevista para tecer duras críticas e fazer questionamentos à governação do país.
Ao governo Fernando Dias perguntou o que está a ser feito para travar o aumento de preços de produtos de primeira necessidade. E quem está envolvido no tráfico de drogas que se ouve falar no país.
Ao presidente da república o líder do PRS pede medidas duras contra qualquer membro do governo envolvido com a droga.
Fernando Dias também avisou que o seu partido é contra qualquer tentativa de criação de um tribunal ad hoc para julgar os detidos do caso da tentativa do golpe de Estado do passado dia 1 de Fevereiro.
Sobre a data das eleições que o governo diz agora serem impossíveis no dia 18 de Dezembro Fernando Dias entende que alguma entidade está a faltar com a sua responsabilidade quanto à data da realização de eleições legislativas antecipadas, com uma das datas ventiladas a ser a de 14 de Maio de 2023.
“Se aquilo não acontecer o governo não devia de vir ao público para informar a opinião pública que em princípio a eleição vai ter lugar no dia 14 de maio ?
Isto achamos que há um falhanço, ou alguém está a violar a competência de outrém ?
Entre o governo e o presidente da república, ou o próprio Presidente da República que está a mandar o governo para ensaiar a opinião pública sobre a possibilidade de fixar aquela data ou não !
Mas nós, enquanto partido, com sentido de que o país não está bem precisamos de ir às eleições. Sempre queremos a realização das eleições num período mais curto possível.
Com vista a salvar o país e salvar a economia nacional e fazer o país voltar à legalidade constitucional. Fazer o partido voltar a ter uma casa de fiscalização, que é o parlamento, assim criando as condições para que a comunidade internacional possa acreditar na Guiné-Bissau.”
Era Fernando Dias, líder em exercício do Partido da Renovação Social da Guiné-Bissau.
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