Acesso ao principal conteúdo
Guiné-Bissau

Líder do PAIGC denuncia ambiente de intimidação no regresso a Bissau

O líder do PAIGC acusou as autoridades guineenses de terem transformado o seu regresso a Bissau num momento de confrontação, com bloqueios que impediram o partido e os militantes de se deslocarem livremente às várias artérias da capital. Domingos Simões Pereira fala em “atitude inaceitável” e avisa que apesar do partido “não querer violência" está determinado a "defender os direitos e liberdades”.

Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC e cabeça de lista da coligação A PAI – Terra Ranka.
Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC e cabeça de lista da coligação A PAI – Terra Ranka. AFP - MARTIN BUREAU
Publicidade

O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, acusou as autoridades guineenses de terem transformado o seu regresso a Bissau num momento de confrontação, com bloqueios que impediram o partido e os militantes de se deslocarem livremente às várias artérias da capital.

“A entrada do líder do PAIGC, que devia ser tranquila, foi transformada num momento de confrontação. Não só no aeroporto internacional, como na Chapa de Bissau. Fomos obrigados a alterar o nosso percurso. Junto à sede do PAIGC havia um novo bloqueio”, explicou.

Domingos Simões Pereira lembra que a Guiné-Bissau tem por tradição “respeitar os princípios democráticos”, sublinhando que apesar das discordâncias políticas “quando chega a altura do pleito eleitoral, temos a tradição de nos respeitarmos”.

O cabeça de lista da coligação a PAI – Terra Ranka refere que foi essa a postura do PAIGC e dos militantes com a chegada de outros dirigentes políticos ao país.

“O PAIGC viu a chegada de vários dirigentes políticos, com desfiles de carros, de motorizadas de bicicletas. Os nossos militantes até aplaudiram”, notou.

Domingos Simões Pereira fala em “atitude inaceitável” e avisa que “apesar do partido não querer violência" está determinado a "defender os direitos e liberdades”.

“Trata-se de uma atitude inaceitável, uma provocação e de [querer] empurrar o povo para a violência. Nós não queremos violência. Mas se a única forma de defendermos os nossos direitos e as nossas liberdades for por essa via, vamos ter de convocar o nosso povo para, mais uma vez, resgatarmos a nossa liberdade. É esta a nossa convicção e é para isso que convocamos o povo guineense”, reiterou.

Duas coligações e 20 partidos políticos participam nas sétimas eleições legislativas da Guiné-Bissau, marcadas para 4 de Junho.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.