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Guiné-Bissau

Presidente guineense apela ao civismo durante campanha para as Legislativas

O Presidente guineense apelou, na quarta-feira 17 de Maio, ao civismo e a um tratamento igual de todos os partidos durante a campanha eleitoral. Umaro Sissoco Embaló também evocou a postura que poderia adoptar em caso de haver um cenário de coabitação.

Presidente guineense apela ao civismo durante campanha para as Legislativas.
Presidente guineense apela ao civismo durante campanha para as Legislativas. © REUTERS - POOL
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O Presidente aproveitou um encontro com chefes tradicionais para lançar o seu apelo aos partidos e coligações em campanha eleitoral.

O Presidente não quer que os partidos que actualmente governam a Guiné-Bissau, numa coligação, se ataquem entre si, mas também quer um tratamento igual do Estado para todos os partidos.

"Peço a toda a gente civismo. Não há desordem. Chamei o Ministro do interior, ontem, disse-lhe que todos os partidos devem ser tratados de igual forma independentemente da sua maneira de comportar. Não podemos fazer discursos incendiários, isso não. Desordem ou bagunça não voltará a acontecer na Guiné-Bissau. Isso acabou no dia 1 de fevereiro - tentativa de golpe de Estado - até que venha um novo Presidente da República. Peço aos partidos políticos tanto PRS, PTG, Madem, APU, partidos da coligação governamental, que tenham ‘Fair-Play’, o porquê de se atacarem uns aos outros? Porque não é bom, por uma questão de ética e da moral, não se podem atacar e não vou aceitar isso. Têm de dizer ao povo o que pensam fazer se vencerem, mas toda a responsabilidade é partilhada e todos os ganhos também", realçou.

Em relação aos resultados eleitorais, Umaro Sissoco Embaló pediu aos chefes tradicionais para que avisem o povo. Se um determinado partido ganhar, numa clara referência ao PAIGC, não haverá uma boa coabitação entre o seu Governo e o Presidente da República.

Sem se referir ao PAIGC, Embaló lembrou que aquele partido nunca o reconheceu como Presidente eleito da Guiné-Bissau.

"Estou a acompanhar a campanha. Há pessoas que mesmo que vençam as eleições não poderemos coabitar. Não me reconheceram como Presidente desde a primeira hora e porque é que eu terei de os reconhecer?", concluiu.

A campanha eleitoral, que já vai no sexto dia, termina no dia 2 de Junho.

Ouça a Reportagem de Mussá Baldé, o nosso correspondente.

 

02:10

Reportagem de Mussá Baldé 18-05-2023

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