DSP: "Ninguém poderá pôr em causa a decisão do povo"
O líder da coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) – Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, reagiu às declarações do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que recusa nomeá-lo primeiro-ministro. "No dia 4 de Junho, quando o povo se expressar, não haverá ninguém em condições de pôr em causa a decisão desse povo", defende o líder do PAIGC.
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O chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, anunciou esta sexta-feira, 19 de Maio, que em caso de vitória da coligação PAI–Terra Ranka nas eleições legislativas não irá nomear Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro, nem o vice-presidente do PAIGC, Geraldo Martins.
"Tenho de manifestar o meu lamento, que alguém que ocupa um cargo tão importante da magistratura suprema do país se afirme contrário aos dispositivos constitucionais", defende o líder da coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI) – Terra Ranka, Domingos Simões Pereira.
O também líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) lembra que "a expectativa do povo guineense era de ver um Presidente distanciado deste embate, criando condições de apaziguamento, de paz, de tranquilidade para que o eleitor guineense, de forma livre, pudesse expressar a sua preferência e o seu sentimento".
"A afronta que o Presidente tenta lançar não vai em direcção ao Domingos, nem em direcção à plataforma, mas vai em direcção ao povo guineense. No fundo ele está a dizer que não vai aceitar a escolha que o povo guineense fizer de forma livre", lamenta Domingos Simões Pereira.
"Em democracia é ao povo que compete escolher os seus legítimos representantes e quando o povo se expressar no dia 4 de Junho, não haverá ninguém em condições de pôr em causa a decisão desse povo", conclui.
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