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Guiné-Bissau

Fim da presidência rotativa da Guiné-Bissau à frente da CEDEAO

Termina este domingo, 9 de Julho, a presidência rotativa da Guiné-Bissau à frente da conferência de chefes de Estado e de Governos da CEDEAO. Três questões vão marcar a agenda dos trabalhos: A livre circulação de mercadorias, o processo de criação da moeda da CEDEAO e a operacionalização de uma Força Anti-Golpe de Estado.

Termina este domingo, 9 de Julho, a presidência rotativa da Guiné-Bissau à frente da conferência de chefes de Estado e de Governos da CEDEAO.
Termina este domingo, 9 de Julho, a presidência rotativa da Guiné-Bissau à frente da conferência de chefes de Estado e de Governos da CEDEAO. © https://www.facebook.com/photo.php?fbid=760976442382538&set=pb.100054105675255.-2207520000.&type=3
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A Guiné-Bissau quer entregar a presidência da organização à Nigéria com a questão da Força de Alerta Precoce resolvida.

Este é o desejo do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, um claro entusiasta da criação e instalação dessa força que teria como mandatos ajudar os países da CEDEAO a combater o terrorismo e a enfrentar qualquer tentativa de mudança de regime político por meios anticonstitucionais.

Em várias ocasiões, os peritos militares da CEDEAO estiveram reunidos. Reconhecem a pertinência da criação da Força de Alerta Precoce, mas também questionam sobre quem irá custear essa força e como poderá ser tornada efectiva.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzy Barbosa, que também entrega a presidência do Conselho de Mediação e Segurança da CEDEAO, alertava sobre a necessidade de os países da comunidade oeste africana financiarem o plano operacional da organização criado em 2020 para durar até 2024.

Como dizia Susy Barbosa, os tempos não são de facilidades no mundo, mas também que é urgente colocar em marcha as estratégias de combate ao terrorismo não só na região do Sahel como em todo o golfo da Guiné.

Naquela que é a primeira cimeira de líderes da CEDEAO a decorrer na Guiné-Bissau, não marcaram presença Burkina Faso, Guiné-Conacri e Mali, actualmente suspensos da organização, por terem sido palcos de golpes de Estado.

A chefe da diplomacia guineense disse ser preciso ajudar “os três países irmãos africanos” a compreenderem que a única solução para que voltem ao convívio normal na comunidade “é seguirem as recomendações da CEDEAO”. Ou seja, encurtarem o período de transição e realizarem eleições democráticas nos respectivos países.

Na reunião de hoje, o mediador da CEDEAO para o Burkina Faso, o antigo presidente do Níger, Mahamadou Issufo, vai apresentar um relatório sobre os avanços do diálogo com as autoridades militares naquele país, visando a transição.

Serão, igualmente, debatidas duas questões importantes para a comunidade: O processo da criação da moeda única da CEDEAO e os obstáculos à livre circulação de mercadorias no corredor Abidjan – Lagos.

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