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Guiné-Bissau

Governo guineense baixa preço do arroz

O novo Governo da Guiné-Bissau decidiu baixar o preço do arroz no mercado interno. O arroz é a base da dieta alimentar dos guineenses. A decisão foi tomada na primeira reunião do Conselho de Ministros, esta terça-feira.

Governo guineense baixa preço do arroz.
Governo guineense baixa preço do arroz. © AP - Mahesh Kumar A.
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É a primeira de muitas decisões que o novo Governo pretende tomar nos próximos tempos.

O primeiro-ministro, Geraldo Martins, disse que a ideia é atender às necessidades da população e cumprir com as promessas eleitorais.

Para já, um saco de arroz de 50 quilogramas passa dos 23 mil para 17 mil e 500 francos CFA.

O problema, conforme dizem os comerciantes, é saber como praticar esse preço nos estabelecimentos que já adquiriram o arroz noutros preços nos grossistas.

Fonte do Governo disse à RFI que, por um lado o Estado vai subvencionar os grossistas, e por outro lado vai lançar uma campanha de fiscalização para detectar os comerciantes retalhistas que adquiriram o arroz noutros preços, e conversar com eles sobre a melhor forma de os ressarcir.

O presidente da Associação de Comerciantes Retalhistas, Aliu Seidi, disse que a ideia do Governo de baixar o preço do arroz é louvável, mas que primeiro é preciso que o Governo resolva o problema do arroz comprado a 20 mil francos CFA e só depois fixar o preço de 17 mil e 500 francos CFA.

O executivo também tomou medidas para levantar todas as barreiras não tarifárias para permitir o escoamento da castanha do caju do interior para Bissau.

As barreiras não tarifárias são um conjunto de normas ilegais que alguns funcionários do Estado colocam aos comerciantes no momento da compra da castanha das mãos dos produtores rurais.

Num outro registo, o ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seidi, garantiu que ainda no decurso desta semana, os salários dos funcionários públicos serão pagos.

Normalmente, os salários são pagos aos funcionários públicos no dia 18 de cada mês. O Ministro das Finanças disse à RFI que isso não aconteceu devido a mudanças de titulares com poderes de assinatura no Tesouro Público.

Ouça a Crónica do nosso correspondente, Mussá Baldé.

01:51

Correspondência da Guiné-Bissau 23-08-2023

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