Dois temas dominantes na imprensa francesa: o escândalo automóvel em torno da Volkswagen e as reacções que continuam depois da vitória de Tsipras no último na Grécia.LE MONDE titula Volkswagen, na tormenta. O grupo manipulou a medida des emissões poluentes dos dos seus carros diesel nos Estados Unidos. O construtor alemão perdeu ontem, 21 de setembro, 15 mil milhões de euros na Bolsa de Valores, estando os alemães chocados com este escândalo que lança o descrédito sobre a indústria alemã de automóvel, sublinha LE MONDE.Já para LE FIGARO, é o escândalo que faz vacilar Volkswagen, acrescentando que com estas revelações de uma fraude de grande escala nos Estados Unidos, o grupo automóvel alemão, corre o risco de pagar uma multa de 16 mil milhões de euros aos americanos.O outro grande destaque da imprensa francesa, é a vitória de Tsipras, no domingo. Do PS francês à Frente de Esquerda, cada um o seu Tsipras, titula LIBÉRATION. Tsipras passou a ser o totem das esquerdas, e em França, toda a esquerda quer apropriar-se dele para justificar as suas acções, nota LIBÉRATION.Grécia, um encorajamento que reforça a esquerda anti-liberal na Europa, pertence ao jornal comunista L'HUMANITÉ. A Grécia, ganhou uma vez mais nas urnas. A tenacidade dos gregos constitui um encorajamento para aqueles que desejam que a esquerda tome um outro caminho diferente daquele dos sociais liberais, acrecenta L'HUMANITÉ.Em relação à África, LE FIGARO, destaca Burkina Faso, onde o exército armado está contra os golpistas. Unidades militares fiéis ao poder legal, avançaram esta segunda-feira, sobre Uagadugú, apelando os golpistas da segurança presidencial a render-se.A nível diplomático, a mediação africana chefiada pelo Presidente senegalês Macki Sall, submeteu um acordo de 13 pontos, entre eles, sugerindo a devolução do poder ao presidente deposto Michel Kafando, ou uma amnistia para os golpistas, acrescnta LE FIGARO. Enfim, LE MONDE, escreve que o exército quer desarmar os autores do golpe de estado da semana passada. Mas o chefe dos golpistas, general Diendéré, quer mais garantias, e recusa deixar as rédeas do poder. Ontem, num comunicado lido na Rádio Nacional, ele pediu desculpas à naçao e à comunidade internacional, e prometeu, sem grandes convicções que vai entregar o poder às autoridades civis de transição.
