Parlamento da Guiné-Bissau expulsa 14 deputados do PAIGC
Os 14 deputados do PAIGC que ameaçavam inviabilizar o Governo da Guiné-Bissau perderam o mandato, anunciou a Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular. No entanto, os deputados do partido no poder anunciaram hoje, em comunicado, que não vão aceitar as decisões, que consideram ilegais.
Publicado a: Modificado a:
Continua a aquecer o ambiente político com o aproximar do debate do programa do Governo, segunda-feira, dia 18 de Janeiro, no Parlamento guineense.
Pela vontade do PAIGC, partido no Governo, 14 deputados da sua bancada não estarão no hemiciclo por terem sido expulsos do partido por alegados desrespeitos aos estatutos e disciplina partidária.
O partido liderado por Domingos Simões Pereira pediu a substituição dos deputados em questão.
A comissão permanente do Parlamento, que substitui o plenário, diz que sim, que os 14 deputados não poderão estar presentes no hemiciclo porque o partido pelo qual foram eleitos manda que sejam substituídos.
Estes, os deputados expulsos do PAIGC dizem que não vão acatar a medida que consideram de ilegal e que se farão presentes segunda-feira no Parlamento na segunda-feira.
Aliás, o mesmo entendimento é o que tem o Partido da Renovação Social, que lidera a oposição, segundo o qual a comissão permanente do Parlamento não tem competências para declarar perda de mandato do deputado.
Assim sendo prevê-se uma segunda-feira quente no panorama político guineense, como descreve o nosso correspondente em Bissau, Mussá Baldé.
Correspondência Guiné-Bissau
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro