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Guiné-Bissau

Guiné-Bissau chumba 7 das 19 candidaturas às presidenciais

O Supremo Tribunal afixou este domingo a lista provisória dos candidatos validados para as presidenciais de 24 de Novembro e afastou 7 das 19 candidaturas, que têm 5 dias para contestar esta decisão.

Eleições Guiné-Bissau 2019
Eleições Guiné-Bissau 2019 RFI
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O Supremo Tribunal de Justiça admite de forma provisória, 12 candidatos, entre as 19 candidaturas apresentadas à justiça para concorrerem às eleições presidenciais agendadas para 24 de Novembro, os excluidos têm cinco dias para recorrer da decisão do Supremo Tribunal de Justiça do país.

A lista provisória publicada este domingo (13/.10) aprovou nove candidatos suportados por partidos e três independentes.

01:32

Aliu Candé, em serviço especial para a RFI

A justiça aceitou os nomes de José Mário Vaz, Presidente cessante e candidato independente, Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Nuno Gomes Nabian, Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB, que tem o apoio do PRS) candidato derrotado na segunda volta por José Mário Vaz em 2014, vai tentar vingar a derrota consentida há 5 anos, Carlos Gomes Júnior, independente, antigo Primeiro-ministro, vítima de golpe militar em plenas eleições presidenciais em 2012.

Foram ainda aprovadas as candidaturas de Umaro Sissoco Embalo, antigo primeiro-ministro e vice-presidente do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), segunda força política do país, Mutaro Intai Djabi, independente, Baciro Djá, do Frente Patriótica de Salvação Nacional (Frepasna), Vicente Fernandes, do Partido de Convergência Democrática (PCD), António Afonso Té, do Partido República da Independência para o Desenvolvimento (PRID), Gabriel Fernando Indi, Partido Unido Social Democrático (PUSD), Mamadu Iaia Djaló, Partido Nova Democracia (PND), Idriça Djaló Partido da Unidade Nacional (PUN).

Da lista, foram excluídos sete candidatos, devido a algumas irregularidades que tem a ver com duplicidade de assinaturas, e com falta de recenseamento de alguns candidatos.

São eles Nancy Schwartz Okeigwe, a única mulher que pretende participar nesta corrida presidencia, o jovem Nadeem Cabral da Almeida que deixou a administração do ECOBANK Moçambique para se candidatar às presidenciais também foi rejeitado, bem como o professor Luís Nancassa, que concorreu as presidenciais em 2014, mas também Armando Có, Alaje Dijmo, Jorge Otinta, Impossa Ié.

A Guiné-Bissau realiza eleições presidenciais a 24 de novembro, a segunda volta do escrutínio, caso nenhum candidato obtenha 51% de votos vai decorrer a 29 de dezembro.

A campanha eleitoral vai decorrer entre 01 e 22 de novembro.

Esta terça-feira 15 de Outubro está agendada uma sessão extraordinária do parlamento para debater e aprovar o Orçamento Geral do Estado e o programa de governo.

 

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