Junta Militar faz novas ameaças em Moçambique
Em Moçambique, Mariano Nhongo, o líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo e dissidente do maior partido da oposição, ameaçou intensificar acções armadas nas principais estradas das províncias de Sofala e Manica, no centro do país.
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Mariano Nhongo, o líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo, disse saber que os deputados vao tomar posse esta semana e avisou-os que saibam onde andar porque ameaça não poupar mais ninguém.
O líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo criticou a tomada de posse, marcada para segunda-feira, dos deputados da Renamo - que não reconhece -enquanto "os guerrilheiros estão no mato a sofrer, sem sapato nem comida".
Oiça aqui um excerto da entrevista da agência Lusa.
Mariano Nhongo, líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo
A Renamo tem-se afastado de qualquer ligação com Mariano Nhongo, classificando-o de desertor. Desde Agosto, 21 pessoas morreram em ataques armados de grupos nas províncias de Manica e Sofala. As autoridades têm atribuído os ataques a guerrilheiros do braço armado da Renamo que permanecem na região.
Em Dezembro, o ministro do Interior de Moçambique, Basílio Monteiro, anunciou o reforço de medidas de segurança em Manica e Sofala, que incluem o reforço do policiamento e escoltas em alguns troços.
O grupo dirigido por Mariano Nhongo, antigo general de Afonso Dhlakama, permanece entrincheirado nas matas da região centro de Moçambique.
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